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quinta-feira, 24 de maio de 2012

CALEIDOSCÓPIO - E O RETORNO?

E O RETORNO?
Mostrando sua capacidade de excelente e conhecedor dos assuntos relacionados com a Economia e administrador zeloso, o secretário da Fazenda do Ceará, Mauro Filho, nos últimos dias esteve nos órgãos de comunicação para informar  que o Governo está desenvolvendo esforços para combater os crimes de sonegação de impostos, com atenção especial para o Aeroporto Pinto Martins e estradas. Para tanto, o Estado está com uma fiscalização mais eficiente e usando o que melhor a tecnologia possa oferecer, como “scanners” de última geração. Nada mais justo do que esta ação do fisco do Ceará. Sabe-se que os sonegadores usam de mil artimanhas para não pagar impostos. São uns “gênios” em inventar formas de burlar as fiscalizações. Portanto, justo é que as autoridades competentes se armem para minimizar o mais possível a nociva atuação dos desonestos. São eles marginais que desejam ganhar dinheiro facilmente, não apenas sonegando impostos mas sobretudo fazendo concorrência desleal aos comerciantes estabelecidos na forma da lei e que cumprem suas obrigações fiscais. Nesta ordem de raciocínio, é louvável a campanha de Mauro Filho à frente da pasta que exerce. Aliás, a Receita Federal a cada dia aperfeiçoa mais os seus métodos de arrecadação de impostos. Que o diga o Imposto de Renda. A Prefeitura de Fortaleza nos últimos tempos também segue o mesmo caminho e a nota fiscal eletrônica com suas regras é um exemplo.  Agora há um porém. Será também louvável uma campanha séria dos governos  federal, estadual e municipal para atender com eficiência os legítimos direitos  do povo brasileiro, representados essencialmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública. O que se vê diariamente na mídia é que o poder público não cumpre como devia o seu dever. Quase sem exceção, no Brasil inteiro, o povo é relegado nestas esferas. A população sofre humilhações e mau atendimento nos postos e hospitais de saúde, pessoas ficam horas e dias nos corredores destas casas à espera de atendimento, muitos até morrendo antes do socorro que devia ser urgente. A escola pública não é bom exemplo para ser citado. Quanto a segurança pública, será que é preciso cita-la? Não convencem as justificativas que possam ser oferecidas. Dinheiro há, pois o brasileiro já paga em demasia para ter a contrapartida. E os maus administradores, legisladores, juristas, a patuleia & cia. sabem onde as andorinhas dormem e tiram bom proveito, quase sempre acobertados pelas “comissões de inquérito” e outras formas de “tapar o sol com a peneira”.    Como se vem noticiando, o povo precisa  trabalhar cinco meses no ano somente para pagar impostos. Que vá às favas os deveres com sua subsistência e a dos familiares.  Isto não é uma aberração? Finalmente, que se cobre o que é devido, mas deixar de se assistir bem ao que é constitucional é também um crime. 

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