Começando a programação, nos dias 21 e 22 aconteceu a disputa de quadrilhas que contou com a participação dos Arraiás: Olha eu aqui de novo (Bairro Paraíso das Aves), Brilho do Sol (Bairro Aeroporto), Vira Volta (da cidade de Paulistana – PI), Flor do Sertão (da cidade de São Braz do Piauí), Mistura Nordestina (Bairro Gavião) e Matutos Atrapalhados (Bairro Caruarú). Na noite de domingo, 24, foram entregues as premiações aos arraiás vencedoras e aos classificados nas tradicionais corridas de ciclismo e pedestre.
No data do centenário, à noite, a população participou de uma celebração religiosa em ação de graças pelo Centenário na igreja Catedral. As festa continuaram na Avenida dos Estudantes, com apresentação da Orquestra Tributo ao Rei, da Igreja Assembleia de Deus, onde também aconteceu a partilha do bolo do Centenário e um belo show pirotécnico no Alto do Cruzeiro. Na continuação da noitada uma festa de rua ao som da banda de forró Dose Dupla. Foi destaque a presença do Prefeito Pe. José Herculano de Negreiros, do Vice-prefeito Beto Macêdo, do mundo oficial e mais da participação de todos os munícipes moradores e visitantes da cidade.
ATRATIVOS HISTÓRICO-CULTURAIS - Na região central de São Raimundo Nonato, entre a Avenida Professor João Menezes e a Praça da Igreja Matriz, há vários casarões estilo colonial, datados do século XIX e início do século XX. Nos arredores da majestosa matriz da cidade e ao longo do belíssimo vale do rio Piauí foram se edificando os grandes casarões coloniais, modelo português e espanhol.
Em todo o município existem ainda mais de 100 destes prédios que resistem ao tempo e à especulação imobiliária, em favor da arquitetura moderna, cada um deles guardando ainda uma das páginas mais belas da história de São Raimundo Nonato.
A Avenida Professor João Menezes ´´e uma das mais antigas da cidade e lá se acham também vários casarões. A 4 km do centro da cidade, no sentido da saída para Remanso (BA), pode-se visitar o Museu do Homem Americano, que possui um valioso acervo que retrata a vida na região desde a pré-história aos dias atuais: peças arqueológicas e paleontológicas, uma sala totalmente pensada a partir da nova concepção museográfica com exposições que utilizam tecnologia avançada para retratar as pinturas rupestres e muita informação antropológica.
A exposição permanente está baseada nos resultados obtidos em três décadas de pesquisas realizadas na região do Parque Nacional. Atualizada regularmente nela se integram as novas descobertas locais e os dados relacionados com a origem do homem e povoamento das Américas, provenientes de pesquisas a nível mundial.
As contribuições de pesquisas interdisciplinares realizadas em torno do tema da interação humana com o ambiente, da pré-história aos dias atuais complementam as informações permitindo assim um detalhamento maior sobre o modus vivendi dos grupos pré-históricos da Serra da Capivara. Lá não se conta em décadas ou séculos, o Museu do Homem Americano guarda relíquias dos primeiros homens que viveram nas Américas.
As descobertas arqueológicas da região da Serra da Capivara mudaram a maneira de se contar a pré-história e estão registradas no museu, que é mantido pela Fumdham - Fundação Museu do Homem Americano.
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