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sexta-feira, 13 de julho de 2012

CALEIDOSCÓPIO - NÃO ENTENDEMOS O POR QUE


NÃO ENTENDEMOS O POR QUE
Eita brasilzinho  pai'dégua! Em momentos de devaneio sobre a vida, as comparações em torno do passado e o presente, os costumes, como se via os mais velhos, os professores, os políticos, enfim sobre tudo que nos rodeou ou rodea chegamos à conclusão de que o ciclo da humanidade é mesmo uma repetição contraditória. Enquanto  povos há com práticas milenares, adaptando-se a novos tempos mas  sem abdicar da herança milenar, outros há, de formação mais recente, que pouco cultuam a tradição, se julgam mais  evoluídos principalmente pelas conhecidas mudanças e  “conquistas”, sejam  nos costumes, no trabalho,  nas ciências e nas artes. O nosso mundo ocidental é outro a partir da Revolução Industrial, das descobertas científicas ou tecnológicas. Também na maneira de viver a partir da Segunda Guerra e dos movimentos da juventude dos anos 1960 quando o pensar passou a modificar o que se tinha como estratificado, não aferimos se para melhor ou pior. Sem entrar no mérito, os mais idosos concordamos que há muitas idéias boas, outras contudo que nem com muita água desce de goela abaixo. É preciso nomear quais são? Pois bem, este “coroa” de “bubuia”, como escrevia um dos meus primeiros mestres de jornalismo e vida, Audifax Mendes, um paraense competente e latinista de mão cheia, vão doravante neste e outros Newsletters algumas práticas consagradas no nosso Brasil que são no mínimo passíveis de interrogações se são mesmo corretas. Comecemos:
- Se estamos numa Democracia, é mesmo correto que o voto seja obrigatório? Não é cerceamento da liberdade obrigar o cidadão a votar, sendo passível  de sanção se não o  fizer?
- Há mesmo necessidade de tantos partidos políticos no país? A facilidade com que qualquer um, qualquer grupo preencha as formalidades não é responsável para que esta “democracia” seja exercida? Nos outros países é a mesma cousa?
- Se para ser eleito vereador, deputado, governador ou presidente da República há necessidade de que o  candidato seja escolhido de conformidade com as normas estabelecidas pelos tribunais - um concurso, portanto – por que não se exige deles que antes se submetam também  a provas de que estão aptos para exercer os cargos que pleiteiam? Nos demais concursos públicos, o povão “rala” para estudar dia e noite preparando-se para o cargo que quer conquistar, uma função com carga horária estabelecida, remuneração nem sempre digna. E não vão ter tanto tempo de férias, remuneração generosa, cargos polpudos para assessores, viagens gratuitas mensais, salários ou que outro nome seja e décimos não sabemos a lá vai quantos todos os anos afora outras atraentes mordomias. 
O espaço é pequeno. Vamos por hoje parar por aqui. Mas iremos continuar com as indagações, frutos de não entendermos o por que. 

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