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sexta-feira, 1 de março de 2013

PRESIDENTE DILMA: “O BRASIL TEM QUE ABRIR OS PORTOS”

Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, ontem, 27, a Presidente Dilma Rousseff  defendeu a abertura dos portos para investimentos privados e destacou que a Medida Provisória 595 - que estabelecerá as novas regras para o setor portuário - não retirará nenhum direito dos portuários, Conforme a Presidente, "O Brasil tem que abrir os portos. Nós temos um imenso e desnecessário custo em portos. Abrir os portos não significa tirar 1 milímetro de direito do trabalhador portuário. Pelo contrário, nós mantivemos intacta a forma pela qual esses direitos foram garantidos. Mas implica, necessariamente, em abrir à concorrência, porque um dos nossos custos, chamado custo Brasil, lá fora, é portos".
No dia anterior, terça-feira,  o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, reiterou que o objetivo da MP 595 foi definido a partir de um diagnóstico de baixa eficiência logística no escoamento da produção e do breve esgotamento da capacidade instalada. Segundo ele, até 2015, a capacidade dos portos brasileiros não dará mais conta da demanda, que vem evoluindo a cada ano.
No último dia 22, o governo e os portuários fecharam um acordo para suspender as greves nos portos até o próximo dia 15 de março. Os trabalhadores protestam por mudanças na medida provisória.
OUTROS MEIOS -  No discurso, a presidente disse ainda que as ferrovias também deverão ser beneficiadas com as parcerias público-privadas. "Fizemos um imenso esforço na área de infraestrutura e queremos que esse esforço tenha resultado. Estamos fazendo uma apresentação internacional em alguns grandes centros. Nós acreditamos que o Brasil precisa de um modelo de rodovias simples já testado. O país precisa [também] de ferrovias e hidrovias. É impossível continuar transportando minério, grãos só por estrada. O modelo de ferrovias vai ser objeto agora de avaliação dos investimentos privados nacionais e internacionais. Queremos que essa seja uma solução enormemente bem-sucedida", disse.
Energia - Dilma Rousseff reiterou que o Brasil não corre risco de enfrentar racionamento de energia. A presidente disse que quem colocou "expectativa negativa gratuita no país" está agora calado, lembrando que, em 2013, serão agregados mais 10 mil megawatts (MW) de energia ao sistema elétrico brasileiro, e que o país conta ainda com os 14 mil MW das termelétricas.
Voltou ela  a defender o aproveitamento do potencial hidrelétrico, e que as térmicas são fundamentais para garantir a segurança energética em tempos de reservatórios baixos. (Com a Agência Brasil)

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