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quinta-feira, 4 de julho de 2013

CALEIDOSCÓPIO - COPA DAS CONFEDERAÇÕES COMPENSOU? / LEGADO POSITIVO

COPA DAS CONFEDERAÇÕES COMPENSOU?

                Não nos incluímos entre os que dizem ter o  Brasil   prioridades maiores, razão pela qual não deveria ter sido sede da recém finda Copa das Confederações,  tampouco ser  o grande palco da Copa do Mundo de Futebol, programada para junho/julho de 2014. De fato, o brasileiro de modo geral está sofrendo os efeitos maléficos, quase crônicos, de administrações que não lhe tiram da miséria, de uma ação  política que dê atenção mínima para  solução dos problemas de saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, dentro de tantos outros tormentos. Mas,  há quanto tempo estes entraves estão a nos tirar o sono? Há quanto tempo os donos do poder administram mais em proveito próprio, de seus familiares e apaniguados do que em favor do povo? Há quanto tempo o dinheiro do nosso suado trabalho nos é arrancado pelos impostos mais escorchantes do mundo, sem uma aplicação correta na solução dos problemas? Há quanto tempo  pululam na primeira linha da nossa política administradores, legisladores e julgadores sabidamente corruptos?  Neste “status quo”, os bilhões destinados à realização de obras para as duas copas da Fifa seriam mesmo, pelo menos,  o início da solução dos problemas crônicos do País? Diante de tantas indagações, pensamos,  a chegada da Copa das Confederações deu ensejo a que o povo, aproveitando o momento, fosse às ruas cobrar direitos usurpados, dinheiro público roubado em feitura de obras, protestar com veemência contra governo,  senadores e deputados que são“ficha suja”, finalmente contra tudo que esta aí de errado há décadas e décadas. Foi o início, esperamos, de que o povo agora despertou de vez e não vai mais permitir a política que se vem praticando nem que políticos e administradores desonestos  continuem a mandar no Brasil. E o voto é o caminho mais certo para que isto aconteça.

LEGADO POSITIVO

                Cortando e protestando contra os maléficos vícios que ocorreram e ainda poderão ocorrer na realização de obras nos doze estados escolhidos para os jogos das duas copas, o Brasil acordou. Não só por causa de aumentos de tarifas de transportes públicos ou das verbas destinadas excessivas e mal empregadas em obras das competições. A gota d’água residiu aí. Mas há muito tempo o pesadelo estava atravessado na garganta principalmente da juventude. Mas é oportuno dizer que se não fossem as exigências da Fifa em relação a estádios, mobilidade urbana, segurança, entre tantas outras cobranças,  seria sonho pensar-se que algo ocorresse neste sentido, em curto prazo. Pelos menos as cidades-sede dos jogos passam por melhorias estruturais e, o mais importante, ficando visíveis aos olhos do mundo. Os estádios, imbecilmente denominados de Arena, por exigência da “madrasta”, certamente não virarão “elefante branco” como se apregoa. Empresas já estão aí  na administração por arrendamento, a fim realizar  mega-shows, como já ocorreu no Estádio Castelão com a impensável exibição em Fortaleza de Paul Mccartney. Já  se anuncia para setembro, lá,  outra exibição grandiosa, agora  badalada Beyoncé. Estes  espetáculos rendem impostos significativos e movimentam várias cadeias produtivas do turismo e do comercio, o que significa que Estado e Prefeitura terão mais verbas para empregar em saúde, educação e segurança.  Ainda, as melhorias de obras viárias, a implantação do VLT, a requalificação da Praia de Iracema e da Avenida Beira-mar, enfim de serviços importantes  serão bastante saudáveis para a população. Dinheiro público empegado na real qualificação da cidade para o turismo e esporte não é jogado fora como se apregoa. Precisamos de uma Fortaleza limpa, bonita, saudável, com atrações de impacto como o Castelão, o Centro de Eventos do Ceará, uma vistosa orla marítima e muito mais. Assim acontecendo, certamente serão minimizados  problemas sociais crônicos. Qual é a cidade atração turística do mundo que tem um  IDH baixo? Temos a impressão de que muita gente conceituada, competente, precisa pensar melhor e analisar com frieza o que dizem quando são contra a construção de obras ousadas, exemplo do Acquário, um investimento que não será apenas uma atração turística mas também importante centro de estudos

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