AUTOFLAGELAÇÃO
Fato interessante vem ocorrendo nestes tempos de Copa do Mundo de Futebol. As paixões, futebolísticas ou não, estão na flor da pele de muita gente. Enquanto a turma mais radical sindicalista, com víeis político, aproveita o momento para realizar manifestações reivindicatórias, claramente prejudicando principalmente os mais pobres, na área futebolística as paixões afloram. A grande massa torce por uma vitória final do Brasil. Mas há o pessoal do contra, principalmente em boa parte gente da mídia. É um exercício de autoflagelação mental, sempre exaltando os valores de outros países, individuais ou coletivos. A seleção brasileira já ganhou da Croácia e do Marrocos e empatou com o México. Mas os “doutores do futebol” até agora sempre acrescentam um mas nestas conquistas. O juiz auxiliou no primeiro jogo; no segundo os aztecas foram até melhores; com os camaroneses, os africanos eram os piores de todos os participantes, estavam desfalcados e sem motivação. E haja renomado comentarista a dizer que os nossos, do jeito que estava, não iam muito longe. Havia espaços de mais entre a defesa e o ataque e Neymar era o responsável pelas conquistas, como se ele sozinho ganhasse jogo. Bons mesmo eram a Alemanha, a Holanda, o México, a Bélgica e até a Costa Rica, esta realmente está fazendo uma campanha sensacional, a ponto de eliminar direta e indiretamente três campeões mundiais. Minimizam até as fracas presenças dos já desclassificados espanhóis, ingleses. E haja fórmula para o Brasil melhorar a sua “performance”. “Coloca o Fernandinho no lugar do Paulinho, saca o Daniel Alves e o Huck e tudo melhorará e até que poderemos chegar lá”. Não se leva em conta que o Brasil foi campão, no ano passado na Copa das Confederações e que todos os nossos jogadores, à exceção de Fred , Jô e Jeferson, jogam com muito destaque no exterior, sendo campeões na Europa e em outros continentes. Pelo andar da carruagem, os craques, competentes e profundos conhecedores comentaristas não se conformam, a não ser que o Felipão ouça suas lições. Então, gente, como desejamos ver o Brasil campeão, sugerimos: não seria o momento de se incluir tão renomados profissionais na Comissão Técnica para, com Felipão, Parreiras & Cia, escalarem a formação ideal e darem pitacos no jogo decisivo de amanhã?
A MORDIDA
Primeiro, em 2010, a mordida foi em Otman Bakkal, em jogo com o PSV, na Holanda, quando passou a ser chamado de “Canibal do Ajax”. Depois, no ano passado, seus dentes foram ao corpo de Ivanovic, do Chelsea, da Inglaterra, aí sendo apenado com suspensão de dez partidas. Agora, nesta Copa do Mundo que se desenvolve no Brasil o mesmo excelente jogador uruguaio Luiz Suárez voltou a repetir a sua feia e reprovável mania de “vira-lata” e mordeu o ombro do italiano Georgio Chiellini, na partida da última segunda-feira, entre Uruguai x Itália. Que se passa com este rapaz? Não será Suárez um caso para psicanalistas e entendidos da área? Lembro-me de que o nosso pernambucano Almir, um goleador implacável em times, inclusive o Vasco da Gama também tinha comportamento agressivo, sendo muitas vezes punido por isto. E o seu fim de vida foi triste...Daí por que, ao invés de continuar na onda das chacotas , torcemos para que, enquanto é tempo, se trate convenientemente do craque, evitando a que ele chegue ao fundo do poço.
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