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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PARNAÍBA - TERRA DE OPORTUNIDADES E BOA PARA SE MORAR

Casa de Humberto de Campos
“Rota do Sol” esteve no período carnavalesco último em Parnaíba, ficando também bom tempo na Praia Peito de Moça,  no litoral de Luís Correia,  um dos recantos aprazíveis do litoral piauiense ainda em estado de quase “pedra bruta”. Se melhor olhado, com adequada infraestrutura, não há dúvida de que a Peito de Moça seria um dos “points” mis procurados não apenas pelos da terra  mas por turistas em busca de bons momentos de lazer.  
ALTOS E BAIXOS - A História registra que a cidade de Parnaíba, localizada na bacia hidrográfica do Rio Parnaíba, na margem direita do "rio" Igaraçu, o braço mais meridional do delta do rio, teve sua fase áurea de desenvolvimento entre 1697, época de fundação da cidade, e 1940. Foi justamente no tempo em que o Porto das Barcas funcionou como o grande elo com o mundo exterior. Por lá saia a produção primária do que o Piauí de então produzia;  por lá chegavam da Europa  as “novidades” que impulsionaram o vertiginoso progresso da terra.  Fase de euforia, com a Vila de São João da Parnaíba, em que o Porto das Barcas era o grande referencial, tornando-se até mais importante do que a própria capital piauiense de então, Oeiras. O maior referencial da  época era a famosa Casa Inglesa, estabelecida no Brasil em 1849, dirigida por Paul Robert Singlehurst, o “Paulo Inglês”. O gringo famoso foi o primeiro a trazer para o país tratores, motores e outros implementos. Mais tarde, em 1884, James Clark tornou-se dono da Casa Inglesa, firma responsável por inserir a cera de carnaúba no mercado internacional e pelo fato de fornecer produtos a base de petróleo, equipamentos e instalação elétrica para 153 municípios do Piauí, Maranhão e Ceará. Hoje, conforme verificamos, o prédio da Casa Inglesa ainda está de pé no Centro Histórico da cidade, lembrando um tempo de “vacas gordas”.
Entre os anos 1940/1960, principalmente, pode-se dizer que houve estagnação da cidade, pois o parnaibano saiu em grande número para outros centros, principalmente Teresina, Ceará e Sudeste do País. Contudo, a recuperação veio paulatinamente, mas acentuada, notadamente a partir de l967. Voltou a alta estima das autoridades e do povo. Para a população, estimada hoje em mais de 150 mil habitantes, as atividades econômicas se dinamizaram, o agronegócio tornou-se importante, ocorreu a exportação de cera de carnaúba, folha de jaborandi, óleo de babaçu, gordura de coco, castanha de caju, algodão e couro. O comércio ficou dinâmico, o bom índice na educação, cultura e na tecnologia, enfim a modernidade tomou conta da "Princesa do Igaraçu", com arquitetura moderna em meio às construções coloniais, dando um colorido especial para quem a visita. Praças grandes e arborizadas, avenidas largas entremeado ruas antigas, mas todos com piso razoavelmente de qualidade. Enfim, a Portal do Delta, a mais dinâmica do estado e 5º da região, com uma população que faz questão de ser hospitaleira, vem recebendo grande número de pessoas de outros estados que  procuram, segurança  oportunidades e melhor qualidade de vida.  

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