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quinta-feira, 11 de junho de 2015

CAMELÔS DO CENTRO DE FORTALEZA - AS RECLAMAÇÕES PERSISTEM E A PREFEITURA NADA RESOLVE

Av. Alberto Nepomucemo diante do Mercado
O empresário Jocildo de Freitas Luz, vice-presidente da ALMECE, entidade que congrega os permissionários do Mercado Central  de Fortaleza, diante do eterno e imperdoável  descaso da Prefeitura para solucionar o problema, postou o seguinte desabafo na sua conta do facebook: 
“Desabafo dos permissionários do Mercado Central de Fortaleza que não aguentam mais o descaso da prefeitura de Fortaleza. O mercado Central é o segundo ponto turístico mais visitado desta cidade. Hoje, não podemos receber os ônibus de turistas porque está cheio de ambulantes em frente de todo o mercado,  de ponta a ponta.  A entrada principal parece acampamento de “sem terra”.  Aqui tem de tudo que possa imaginar,  de contra bando de mercadorias falsificadas e outras coisas mais.  Hoje está impossível para nós permissionários tirar o sustento de nossas famílias e pagar nossas contas.  Esperamos que a Prefeitura tome providências urgentes.  Nós só queremos trabalhar em paz”.
COBERTO DE RAZÃO – Este desabafo do comerciante do Mercado Central soma-se ao que pensa a população, constrangida no seu direito de ir e vir, principalmente no Centro Histórico de Fortaleza, na Praça do Ferreira e adjacências,  porque um comércio ilegal toma conta das ruas e calçadas. 
Com a desculpa de que precisam trabalhar, ganhar dinheiro para seu sustento e da família, vendedores de toda espécie de produtos, que vai de confecções a frutas e verduras, pessoas que não pagam impostos e camelôs de todos os tipos acham-se no direito de ocupar os espaços públicos, não só atrapalhando a vida dos transeuntes como deixando lixo por toda parte. Some-se a isto o estacionamento de veículos, muitas vezes em locais proibidos.
Compreendemos que a massa que pratica este espécie de comércio merece e deve trabalhar honestamente, “ganhar a vida”. Não é correto, contudo, ocupar indiscriminadamente as praças, vias públicas e calçadas. E a Prefeitura faz de conta que interfere para evitar que isto aconteça, fazendo “blitz”  e muitas vezes agindo com violência. De quando em vez vêm as promessas de que tudo será resolvido. Mas de efetivo, até agora nada. Daí o desabafo do comerciante do Mercado Central, juntando-se mais uma vez às reiteradas reclamações da população. 

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