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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CALEIDOSCÓPIO - FATOS VERDADEIROS QUE ENVERGONHAM

FATOS VERDADEIROS QUE ENVERGONHAM
O carnaval é uma boa droga para aliviar as tensões dos brasileiros. É tempo em que o povão faz sua festa da melhor maneira que pode. Consciente ou inconscientemente, canta, salta, brinca de toda forma, como criança, numa realidade momentânea de felicidade.  No fundo, desvia-se por algum tempo de tudo que é ruim, das obrigações que terá que cumprir em razão dos erros do governo.  As contas de janeiro e fevereiro ainda estão aí para tirar o sono. Reajustes de toda forma, sempre acima do que ganha a quase totalidade da população que dispende suor para sobreviver. IPTU, IPVA, matricula dos filhos, compra de material escolar e o implacável Imposto de Renda (salário é renda?) são pesadelos oficiais ou oficiosos, sem contar que para se alimentar,  vestir, enfim,  para sobreviver  tem que enfrentar no dia a dia a inflação desbragada, refletida em compromissos imediatos, nas compras  para alimentação, vestuário,  passagem dos transportes, enfim em  tudo que envolve a subsistência. Sem dúvida, o Carnaval foi uma fuga momentânea do caos moral, político, econômico e financeiro a que chegamos. E as projeções de analistas de instituições financeiras são que a inflação continuará a subir.  Os reflexos de tudo isto estão aí, nos envergonhando. Por desídia (incompetência), conivência e até participação dos muitos governantes, senadores, deputados e agregados o Brasil está quase no fundo do poço. Sem prestígio nacional e internacional, descriminado acintosamente o país é um retrato do “inferno de Dante”.  Os meios de comunicação dizem que somos o 2º país em corrupção, um dos 10 piores em educação e, também, em segurança pública. Apontam-nos ainda como líder na praga da dengue, com seus colaterais e mortais chicungunya e zika. Pudera, nunca saneamento básico foi levado a sério como uma das pilastras para a saúde do povo. Os órgãos públicos não cumprem sua primária obrigação e grande parte da população, sem o menor senso de cidadania, é desleixada e contribui diretamente para que sejamos tão vulneráveis aos ataques dos mosquitos. Ruas e praças da nossa Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção são exemplos clássicos de como o lixo é o amigo maior dos apavorantes mosquitos que estão aí atazanando a vulnerabilidade da saúde de todos nós. Embora arremedo de solução, o mutirão que se propõe para enfrentar o frágil, mas mortal inimigo, com a conjunção de esforços das autoridades de saúde federais, estaduais e municipais e o apoio das forças armadas é bem-vindo e necessário.  Mas todo o esforço do momento, infelizmente, não será suficiente para deixar de abalar a vinda de estrangeiros para os Jogos Olímpicos que se avizinham. Também, o turismo brasileiro, umas das   pilastras da economia, já está sofrendo as consequências de tanta propaganda negativa. Quando sairemos de tão triste situação?  

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