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sexta-feira, 28 de abril de 2017

SALVADOR AINDA SEM ALGUNS EQUIPAMENTOS VITAIS

Carlos Casaes
Abrajet BA
GRAMADO, DESDE 1988 CIDADE DESFALCADA DA GRANDE ATRAÇÃO NOTURNA -  Não bastasse até hoje Salvador estar sem o seu Centro de Convenções, por conta do desabamento parcial do antigo e da não definição, pelo Governo do Estado, da construção do novo, a Capital baiana prescinde de um equipamento noturno onde os seus ricos folclore e culinária possam estar disponíveis.
A questão reside no fato de que, no Governo passado, o Secretário da Cultura de então trouxe de São Paulo uma senhora para dirigir o Museu que funciona na parte superior do tradicional e fantástico conjunto do Solar do Unhão. Sem maiores justificativas, a dita Diretora decidiu, logo ao desembarcar em Salvador, simplesmente determinar o fechamento do Restaurante e Casa de Show Folclórico que funcionava no piso inferior já há “século seclorum”.
NINGUÉM ENTENDEU - A decisão da aludida Diretora, corroborada pelo Secretário, impactou negativamente em toda a comunidade turística baiana, que não entendeu tamanha agressão a cultura e ao desenvolvimento do turismo. Por sinal, a tal diretora explicou que o fechamento do restaurante típico e casa de show folclórico “Solar do Unhão” cederia lugar para um “restaurante mediterrâneo”!!!...
Ninguém entendeu mesmo. E até hoje o tal “restaurante mediterrâneo” não saiu da cabecinha da sua idealizadora.
DECISÃO INUSITADA -  A decisão foi absolutamente esdrúxula e sem qualquer justificativa. Até porque se o equipamento – funcionando regularmente há tantos anos – não vinha preenchendo, de alguma sorte, todos os requisitos formais, a lógica e o bom senso indicavam que fosse aberta até uma nova licitação para que futuros concessionários pudessem enquadrá-lo nas condições exigidas. Nunca determinar o seu simples e abrupto fechamento.
Por conta disto, a comunidade turística baiana vem padecendo da ausência de uma casa daquele nível para enriquecer e cobrir tamanha lacuna nas noites soteropolitanas. Há alguns dias, num evento social do qual participavam lideranças dos diversos segmentos do turismo da “boa terra”, foi comentário de destaque a carência de um estabelecimento tal o “Solar do Unhão”.
VÁRIOS PONTIFICARAM NO PASSADO  -  Historicamente, Salvador nunca prescindiu de uma casa noturna em que a sua, repito, rica culinária e o seu rico folclore estivessem em evidência. É de lembrar da, então, festejada “TENDA DOS MILAGRES” e da – não menos maravilhosa – “MOENDA”. Ambas, historicamente, cumpriram durante anos suas missões.
Na mesma reunião social mencionada, o destacado líder da hotelaria baiana Sílvio Pessoa, comentando o desfalque que ocasiona o fechamento do Solar do Unhão, lembrou que o SENAC já manteve também no seu belíssimo restaurante do Pelourinho, um show folclórico do melhor nível. Porquanto, no casarão do Centro Histórico, o Senac dispõe igualmente de uma arena e de um teatro.
Ocorre que aquela instituição deixou de funcionar à noite o seu prestigiado restaurante do Pelourinho, único no qual toda a culinária baiana está apresentada. Sílvio argumentou de que a Federação do Comércio, e o SENAC por consequência, possui recursos suficientes para enfrentar uma questão tão nobre.
OS ÓRGÃOS OFICIAIS NÃO SE PRONUNCIAM -  A grande verdade é que, responsáveis pela administração do desenvolvimento do turismo baiano, inda mais por conta de que foi o próprio Governo que gerou essa extrema deficiência no potencial turístico do Estado, nem a Bahiatursa nem a Secretaria de Turismo, pelo menos até o momento em que emitimos estes conceitos, não se movimentou no sentido de tentar compensar tamanha agressão
Como reforço de argumento, lembrar também que o Solar do Unhão, enquanto funcionou durante tantos anos, esteve permanentemente na programação de grupos tanto domésticos quanto internacionais que se destinavam a esta capital. Eu mesmo fui responsável pela presença nas noites daquela casa de algumas personalidades e grupos do exterior.
Assim ocorreu no passado, por exemplo, com a visita do Dr. Nuno Lima de Carvalho, então Diretor do Cassino do Estoril, de Presidente e Diretores da TAP, do então líder da hotelaria lusitana, Dr. Manoel Teles, do Diretor Comercial da TAP que trouxe a Salvador um grupo de jornalistas e agentes de viagens, estes por provocação do meu querido amigo Hélio Lima Duarte, então Diretor da Soletur, bem assim de jornalistas especializados brasileiros em visita a Salvador.aior de empresas presentes do que no ano passado.

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