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quinta-feira, 11 de maio de 2017

CALEIDOSCÓPIO - HOPE HARI

HOPI HARI
Noticia-se que, em razão de grandes problemas financeiros, com uma dívida em torno de setecentos milhões de reais, em breve o Hopi Hari encerrará suas atividades. A informação impactante sem dúvida atinge em cheio o turismo do Brasil. Inaugurado em 1999, em Vinhedo, distante 72 quilômetros da capital paulista, o Hopi Hari é a nossa Disneylandia. Enquadrado numa área em torno de 750 Km 2, a grande cidade fantasia é marcante no nosso turismo de lazer, divertindo gente de toda idade, com atrações múltiplas e variadas. Um pequeno “país” com língua própria, hino e bandeira. Foi projetado nas suas cinco regiões temáticas para se viver momentos ímpares, com atrações para todos gostos e expectativas diversas para crianças e adultos. Quem não tem o coração apertado na Giranda Mundi, com os seus 44 metros de altura; ou na montanha russa, na velocidade de 103 quilômetros/hora em 28 segundos? É, pois, de apreensão e expectativa o clima na organização que dirige o Hopi Hari. Não apenas nela, mas em toda a cadeia produtiva do turismo, especialmente na paulista. A crise econômica e política no Brasil nos está levando ao retrocesso. Um passo atrás difícil de recuperar, caso o Governo Federal e o de São Paulo não se sensibilizem que empreendimentos como o de Vinhedo são fonte de renda não apenas para os proprietários mas toda a cadeia do turismo e, também, para os cofres públicos. Pensem no turismo e não apenas nas reformas planejadas que dizem ser o caminho para a volta de um Brasil mais saudável. 
O SIMBOLISMO DO DIA DAS MÃES – O segundo domingo do mês de maio é dedicado às mães. Mesmo com o apelo comercial, o simbolismo da homenagem representa o que de melhor o homem possa dedicar para se prostrar e reverenciar a excelsa figura de uma mãe. Disse o grande Rui Barbosa que “A Pátria é a família amplificada, E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício”. Parece que o notável baiano não se referiu apenas à Mãe Pátria, mas a todas as mães, pois neles são intrínsecos todos os elementos apontados. É ela a célula geradora das virtudes. E mais, como cantou Coelho Neto: “Ser mãe é andar chorando no sorriso! Ser mãe é ter um mundo e não ter nada! Ser mãe é padecer num paraíso”. Mãe é mãe, pobre ou rica, branca ou negra, do ocidente ou do oriente, no sofrimento e na alegria. Carlos Drummond de Andrade, em imortais versos, no seu “Para Sempre”, homenageou tão preciosa joia dizendo “...Mãe não morre nunca/ mãe ficará sempre/junto do seu filho/e ele, velho embora. /será pequenino/feito grão de milho”. O Grande Mestre, sábio e generoso, presenteou os humanos na sua trajetória terrena com uma Guia iluminada e bondosa. Hosanas, pois, a todas as mães 

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