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quinta-feira, 11 de maio de 2017

TURISMO: SOMENTE GERAÇÃO DE DIVISAS?

Antonio Jose de Oliveira
Pres Abrajet CE
Se o Turismo é considerado o 5º item da Balança de Exportação Brasileira, estando à frente da Indústria Automobilística, dos Negócios do Café e da Aviação, por que ainda não merece melhor e amplo tratamento por parte dos Governos Federal, Estaduais e Municipais? Há Investimentos, sim, senhor, na sua infraestrutura e na divulgação do seu potencial turístico, todavia ainda é pouco os recursos financeiros, aplicados, sem dúvida alguma, pelas iniciativas pública e privada.
O Turismo, meu caro leitor, não é, exclusivamente, o somatório de   expressivas cifras, mas também o intercâmbio (troca) de culturas, est estimulando a solidariedade, entre os povos, o que torna as pessoas mais universais e solidárias.
O Turismo, minha gente, vai criando, paulatinamente, (Quem é da área sabe disso) uma sociedade mais relacionada, humanizada, participativa e mais universal. É claro que a violência ainda campeia, em nosso país e em outros, afugentando, assim, significativo contingente de turistas.
O reconhecimento, por parte dos que militam, nesse segmento econômico, é devido à certeza de que quem viaja não é o mesmo, em termos culturais e comportamentais, após retornar ao local onde reside.
Ao voltar ao seu torrão, sobretudo se visitou países desenvolvidos da Europa, dos Estados Unidos da América do Norte ou outras localidades do Ocidente e do Oriente, vem diferente de quando partiu. É que viajar sempre acrescenta conhecimentos, mesmo para quem vai a lugares já visitados.  
Agora, caro leitor, tem um lance: jamais se deve permitir que o Turismo seja trabalhado à base do amadorismo e da improvisação. É erro crasso “brincar de turismo”, quando sabemos que esta indústria movimenta mais de três trilhões de dólares e emprega mais de 250 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Pena é que nós, brasileiros, não tenhamos grande destaque na participação do “bolo turístico” universal e fiquemos com um “pedaço”, que representa menos de 1% (um por cento), não significando muito no movimento de viagens.  
Se é verdade que estamos crescendo, frente ao “ranking do Turismo Mundial”, contudo, precisamos ocupar um lugar de maior destaque. Como seria ótimo, caso nosso país, perdesse, na captação de turistas, apenas para a França, Espanha, Itália, Estados Unidos, países que ocupam as principais posições na pirâmide do Turismo Internacional.  Por que não pensar grande? É importante e vale a pena, para a economia, para a cultura e para a população, investir mais no Turismo do Brasil.
Parodiando Bóris Casoy, afirmamos que é “uma vergonha” o Brasil ser reconhecido o país de maior potencial turístico do mundo, pela diversificação de seus atrativos e sequer ser a décima nação a receber mais turistas no Universo.

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