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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A TAP CRIOU E IMPLANTOU POLÊMICA TAXA SOBRE PASSAGENS

Na sexta-feira, 24/11, a TAP anunciou a implantação de uma taxa de serviço (1,95%) sobre as passagens aéreas pagas com cartão de crédito, já a partir do dia 27. Detalhe: no 1º dia útil após o anúncio. Medida fora postergada tempos atrás, mas acabou formalizada.   
Diz o comunicado da TAP, “Essa medida pretende dar maior transparência à relação com seus clientes, que poderão, a partir dessa data, decidir a melhor forma de efetuar o seu pagamento de acordo com sua comodidade e conveniência, sabendo exatamente quais os custos envolvidos”.
Em contraposição a esta afirmação, a Abracorp e outros representantes da cadeia de viagens (incluindo companhias aéreas e o cliente), vêm sustentando que o cartão de crédito é o meio mais eficaz para pagamento de transações. Minimiza riscos de fraudes e possibilita total transparência no processo de compra. Além disso, otimiza sobremaneira o processo operacional, reduzindo, sim, custos operacionais. 
Quando a TAP anunciou, no mês passado, essa decisão, a Abracorp e entidades congêneres alertaram para dois aspectos: 
1 - elevação dos custos financeiros para o cliente e operacionais para as agências; 
2 -  o timing na comunicação - informar o mercado das agências na véspera da implantação, tal como foi feito desta vez. 
O montante de emissão que é feito na modalidade cartão de crédito (em torno de 70% na Abracorp) no segmento aéreo indica que o mercado já está consolidado com esse meio de pagamento. “É de estranhar essa decisão da TAP, pois em outros segmentos a discussão está exatamente na migração para o cartão de crédito como meio de pagamento preferencial, exatamente em função dos ganhos com produtividade, segurança e transparência”, afirma o diretor executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe. 
O cliente corporativo é tão impactado quanto as agências, com essa estratégia da TAP, pois irá encarecer em 1,95% o custo da passagem. “Em todas as passagens da TAP agora teremos que avaliar o seu custo, pois não podemos e nem queremos voltar ao processo faturado, exatamente pela transparência que o cartão de crédito oferece, além de outros benefícios operacionais”, alegam os coordenadores do TMG (Travel Management Group).
“O modelo faturado já não existe mais mundo afora, que optou por meios mais seguros e transparentes de transação de pagamento”, afirma Wellington Costa, diretor geral do GBTA Brasil.

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