Pesquisar este blog

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

RETORNO AOS COMENTÁRIOS TURÍSTICOS

Antonio José de Oliveira
Presidente Abrajet CE
Como não estamos de férias trabalhistas, retornamos, nesta semana, aos artigos, com foco em atividades do turismo cearense e brasileiro, observando o que ocorre, neste segmento econômico, ainda não explorado, em sua totalidade, com ética, transparência e profissionalismo, nos diversos Estados do Brasil, tanto pela iniciativa pública, quanto pela privada. 
É que existe corrupção, quando da aplicação de verbas, para desenvolvê-lo, de forma racional, fazendo mais com menos. Afinal, é vergonhoso o montante de reais, liberado pelo Governo Federal, por alguns Estados e municípios brasileiros, para aplicação na promoção do potencial turístico, nos mercados emissores de turistas, na cultura e na infraestrutura de suporte ao turismo, que impacta mais de 60 atividades econômicas, sociais e culturais. 
Para constatarmos o quanto o turismo contribui para o fortalecimento da economia, sem falar de seus inúmeros benefícios aos polos receptores de turistas, mundo afora, registremos, aqui, dados da Organização Mundial de Turismo (OMT), vinculada às Nações Unidas, informando que, em 2017, o setor cresceu 7% em nível global. Informou, também, que as visitas de turistas chegaram a 1,1 bilhão nos primeiros 10 meses de 2017, equivalendo a 70 milhões de novos visitantes, comparando-se a idêntico período do ano anterior.
Baseando-nos em informações da supracitada organização, tendo por fonte a EBC Agência Brasil, citemos que, dentre os fatores, que contribuíram para o desempenho, estão o crescimento sustentado, ocorrido em muitos destinos e uma recuperação firme naqueles que sofreram declínio no ano passado. Saliente-se que o estudo destaca ainda o Brasil pela sua “forte recuperação” em despesas com o turismo internacional, que atingiu 33%. Vamos a outros dados: a China, país que lidera os mercados de origem de visitantes, registrou um aumento de 19%, no período analisado, seguida pela Coreia do Sul, com 11%, e pelos Estados Unidos e Canadá com 9%.
Importante frisar, segundo divulgou a EBC Agência Brasil, que, nas Américas, a América do Sul lidera o crescimento, nas visitas de turistas, com 7%.  Já, na América Central e no Caribe, o aumento foi de 4%, o que mostra “sinais claros de recuperação”, em outubro de 2017, após a passagem dos furacões Irma e Maria.
Encerrando nosso artigo, respaldando-nos por informações, divulgadas pelas supracitadas organizações, transcrevemos o que mencionou o diretor geral da OMT, Taleb Rifai: “Deve ser reconhecida a forte resiliência do turismo, que é refletida no crescimento contínuo em muitos destinos do Oriente Médio e na recuperação rápida em outros destinos”. Comentou, ainda, o dirigente da OMT os benefícios do setor, para as comunidades locais e para os visitantes, na promoção da paz, do entretenimento mútuo, do respeito pelo patrimônio cultural e valores.
No Ceará, o turismo vem sendo levado a sério, pelo Governo do Estado, pela Prefeitura de Fortaleza e algumas prefeituras do interior, com potencial turístico, que, em seus discursos e entrevistas, aos meios de comunicação de massa, prometem investir mais, nesse segmento, para que o turismo cearense seja competitivo, em relação a Estados do Sul do Brasil, a exemplo de São Paulo (turismo de negócios), Paraná, Rio G. do Sul (Serras Gaúchas) e Santa Catarina (Camboriú, Joinville, Blumenau). 
Agora, uma recomendação do secretário do turismo do Ceará (Setur) Arialdo Pinho: “É preciso que Fortaleza seja uma cidade alegre, com eventos artísticos e culturais, todos os dias, e com uma mão de obra qualificada, em hotéis, restaurantes, mercado central, organizações de informações turísticas e guias de turismo, falando Inglês e Francês, pois a capital do Ceará receberá mais turistas franceses e de outros países, devido à maior frequência de voos da Air France/KLM/Gol e outras companhias aéreas, mediante melhorias, na infraestrutura física, do aeroporto internacional Pinto Martins, que passou a ser administrado pela empresa alemã Fraport. Outra necessidade importante, segundo ele, é investir no saneamento básico das cidades. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário