O calendário assinala, em 27 de setembro, para satisfação de autoridades, empresários, jornalistas de turismo e pessoas, ligadas direta e indiretamente, às atividades turísticas, o Dia Mundial do Turismo. São mais de 150 países a reverenciar essa data, visto o Turismo movimentar trilhões de dólares, anualmente, impactar umas 60 atividades econômicas, sociais e culturais, além de contribuir para a integração dos povos de várias etnias.
No Brasil, a data é lembrada e até comemorada por algumas organizações públicas e privadas, porém deveria ser mais festejada, levando-se em consideração os benefícios, proporcionados à sociedade, pela sua exploração racional, o que ainda não acontece em alguns Estados brasileiros e estrangeiros, que não o têm como prioridade, sem suas metas, como uma das molas-mestra do desenvolvimento sustentável.
Bem! Neste importante e oportuno transcurso do Dia Mundial do Turismo, como sonhar grande não ofende ninguém, pedimos-lhe permissão, leitor-amigo, para divagar um pouco, ainda que os pensamentos possam ser uma utopia, tal e qual o título do livro do imortal Thomas Morus. Mas, utopia ou não, por favor, deixe-nos sonhar grande. É que somos um jornalista apaixonado pelo turismo, seja lá de que modalidade for: de lazer, de negócios, de eventos, religioso, cientifico, aventura, esportivo etc.
Vamos lá: nosso sonho grande, mesmo com a nossa avançada idade cronológica, é terminar os dias de vida, em uma cidade, de povo civilizado, pondo o coletivo acima do particular, praticando o bem, sem olhar a quem, jamais ter a vontade infrene de levar vantagem em tudo, sem vinganças a quem ofender o próximo, não ser pedra, no caminho de ninguém, e viver, numa cidade/estado/país, na qual gestores públicos e da iniciativa privada não sejam contaminados pelo vírus da corrupção e de outras falcatruas, causando sérios danos (físicos e morais) a seus habitantes e visitantes.
E vamos em frente! Desejamos, mesmo sendo uma utopia, concluir nossos dias de vida, em uma cidade hospitaleira, todavia sem lixos nas ruas, avenidas, praças públicas, nas ensolaradas e belas praias, que provocam doenças infectocontagiosas, nas pessoas e animais, obrigando os transeuntes, de carro ou a pé, a andar, com lenços nas narinas, ou as próprias mãos, para suportar a fedentina, não pisar em águas fétidas, nas coxias e buracos da camada asfáltica, não ver pessoas maltrapilhas e imundas, pedindo esmolas, nem crianças drogadas a mendigar dinheiro, para o sustento das drogas, e muito menos pessoas idosas, com males graves, expondo suas más condições de vida publicamente.
Não queremos mesmo, caro leitor-amigo, presenciar, no dia a dia, milhares de desempregados, passando fome, gastando as horas do seu dia à procura de empregos e dormindo fora de um aconchegante lar, onde não haja violência física e moral, em casa e nas ruas, sem o desrespeito e o preconceito, praticados, amiudemente, por alguns cidadãos, que se julgam donos da verdade e do destino de seu semelhante. Ah! Cidades e um Brasil, com mais escolas e não presídios, estes, cada vez mais, alvos de barbaridades internas e abrigando pessoas nocivas à sociedade. Claro que nos referimos a bandidos impiedosos que matam por matar.
Mas, leitor-amigo, puxando a brasa para nossa sardinha, queremos mesmo, na nossa utopia, constatar todo o povo da nação brasileira, vivendo bem, sorrindo para todos e para tudo, trabalhando, com satisfação, sem a preocupação de somente ganhar muito dinheiro, esquecendo-se da importância da convivência familiar e social pacíficas, o que contribuiria para o prazer do existir, neste mundo conturbado, por falta de amor ao próximo, de ética, de moral, de justiça social. Ah! Queremos, sim, gestores públicos exemplares, nos três Poderes, e na iniciativa privada, afora profissionais de todas as áreas do conhecimento, incluindo também religiosos de todas as crenças e alguns membros das Forças Armadas, dando bons exemplos em tudo.
Agora, no Dia Mundial do Turismo, queremos o melhor, em todas as suas ações executadas, por menores que sejam, para satisfação dos nativos e dos turistas. Em outras palavras, queremos, pois, um Turismo com ética, transparência, profissionalismo, atraindo, cada vez mais, visitantes nacionais e estrangeiros, com a geração de milhares de empregos, direta e indiretamente, com a justa distribuição de renda, além de uma Fortaleza e Estado (E por que não dizer um país?), sem problemas, em sua infraestrutura física, sem violência física, sem danos morais, sem assaltos, roubos, furtos, sequestros relâmpagos e livres de doenças contagiosas.
Enfim, leitor-amigo, queremos uma Nação modelo, ainda que pareça uma utopia, mesmo vivendo em um Estado pobre e castigado por seis anos consecutivos de secas. Mas, se o fato de desejarmos tudo de maravilhoso, para as pessoas, for uma utopia, que seja! Afinal, sonhar grande não ofende ninguém. Sendo assim, leitor-amigo, permita-nos ficar com essa utopia! Obrigado pela leitura e maravilhoso fim de semana! Viva o Dia Mundial do Turismo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário