AVIANCA – Como é sabido, a Avianca Brasil está em fase de recuperação judicial desde o final do ano passado. É notório que o problema da empresa vem ocasianando grande repercussão em todos os estados nos quais operava ou ainda hoje opera, pois tem impacto direto não apenas em pessoas, mas sobretudo nas economias regionais. Juazeiro do Norte, cidade nordestina em que a Avianca tinha quatro voos semanais, com o cancelamento das operações, está sendo alvo das drásticas consequências do que está ocorrendo. Elo central da movimentação aérea de todo o Cariri cearense e de municípios da sua área de influência nos estados de Pernambuco, Paraíba, ,Rio Grande do Norte e Piauí, são grandes os transtornos com os cancelamentos dos voos da empresa, não apenas para as pessoas que tinham passagens já compradas ou viagens programadas, mas sobretudo para a economia regional. Os desdobramentos da situação são incertos. Há empresas aéreas dispostas a cobrir a lacuna? Por enquanto, existem expectativas. O Governador do Ceará, nascido na Região, ao lado do secretário de Turismo Arialdo Pinho, consciente da grave problema, certamente está procurando meios de, pelo menos, minimizá-lo no momento. É possível que, se já tivéssemos em funcionamento pleno os voos regionais, os impactos dos cancelamentos de voos da Avianca para Juazeiro seriam muito menores. O pepino é grande, mas consideramos que o Governo do Estado muito em breve encontrará uma solução.
PROBLEMAS – Às voltas com a situação dificílima porque está passando a Avianca Brasil, com processo seguindo na justiça, fica-se a imaginar a razão pela qual empresas de transportes aéreos vêm sendo obrigadas a sair do mercado sob a alegação de prejuízos seguidos e falta de cumprimento de compromissos assumidos, como a compra ou aluguel de aeronaves e pagamento pelos serviços nos vários aeroportos. Por que isto acontece, se os voos são quase sempre com a lotação da aeronave completa? O preço das passagens, que julgamos caras, não são suficientes para cobrir as despesas das empresas em terra e no ar? Ou despesas com combustível e as taxas nos aeroportos são incompatíveis com a realidade das operações? Ou é a ausência de uma administração eficiente? Muitas são as perguntas e as respostas são várias, mas também não convincentes. O fato é que, fechando as portas, já deixaram de voar neste nosso Brasil velho de guerra uma série grandes companhias, como a PANAIR, o Lóide Aéreo, a Transbrasil, a VASP e a VARIG. O que é mesmo que acontece?
HOMENAGEM A UM NOTÁVEL JORNALISTA - Os vencedores do Top Tur | Prêmio Panorama do Turismo | Profissionais do Ano | 2018, no Paraná, serão conhecidos na noite do próximo dia 3 de maio.
Nesta sua sétima edição consecutiva, a principal honraria do turismo paranaense distinguirá profissionais das áreas de hospedagem, gastronomia, agenciamento, eventos, guiamento e divulgação. Ao contrário das premiações anteriores, a categoria Personalidade do Ano já tem vencedor conhecido: os membros da Comissão Organizadora aprovaram antecipadamente, em homenagem in memoriam, o nome do jornalista Antonio Claret de Rezende.
Neste momento, parabenizamos os que promovem o Prêmio Panorama do Turismo pela feliz iniciativa de reconhecer, e homenagear, os méritos do jornalista falecido no ano passado, Claret Rezende, pessoa que se destacou não apenas na imprensa do Paraná, Estado que adotou de coração, pois mineiro era, mas de todo o Brasil. Claret, um intelectual de boa cepa, por vários anos editou “Diplomacia & Turismo”, um veículo que divulgou as ações da diplomacia estrangeira no País, atendo-se principalmente a da terra dos pinheirais .Foi várias vezes presidente da Abrajet.Paraná, com reconhecimento unânime dos seus colegas da terra e também dos que com ele conviveram na Abrajet Nacional. De fino trato, avesso a questões controversas, pode-se afirmar sem erro que Claret era querido e saudado por todos os colegas da imprensa, Daí a saudação pelo reconhecimento
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