O artigo, na primeira semana de dezembro de 2019, objetiva alertarmos gestores públicos e da iniciativa privada, no Estado do Ceará, para que invistam, por meio de campanhas publicitárias, na mídia impressa e eletrônica, além das redes sociais, no filão, isto é, no mercado, constituído por pessoas, ditas da melhor idade, cuja denominação não concordamos. Mais adequado e coerente seria chamá-la de pessoas da terceira idade. Isso por esta categoria de turistas ser ainda pouco incentivada e que pode ajudar a diminuir a sazonalidade das correntes turísticas.
Frise-se que as pessoas, (algumas são associadas a Clubes da Melhor Idade), além de tempo suficiente para viagens, dispõem de dinheiro e são consumidores, em potencial, para a compra de produtos artesanais e gastronômicos, sem falar de variegado “souvenir”, destinados a familiares e amigos, uma compra quase obrigatória, para quem deseja presentear familiares e amigos.
Agora, tem um senão: no tocante ao receptivo a turistas idosos, deve ter um diferencial, em termos de atrativos turísticos. Afinal, são pessoas, de elevado grau instrucional (muitas com curso superior, mestrado e até doutorado), que não querem, em suas viagens de lazer ou de negócios, a chatice dos roteiros programados somente com praias, embora estas devam constar da indicação, nos roteiros turísticos, que lhes forem oferecidos.
Bem! Gente idosa, dentre a qual nos incluímos, não gosta de se expor muito ao Sol (não há necessidade de se explicar, aqui, os motivos) e de outras aventuras, que exigem bastante esforço físico, como longas caminhadas, subidas íngremes a pontos turísticos, comidas típicas de difícil digestão, considerando-se o fato de que muitos fazem dietas por recomendação médica. Portanto, disponibilizar-lhes um cardápio diversificado, (o ideal), que atenda às necessidades alimentícias desse público especial.
Mister se faz, também, que a programação turística e cultural, para essas pessoas, seja criativa, mas que não as deixem cansadas ao final do dia. Se muitos idosos têm ótimo preparo físico, há os que são limitados, em termos físicos, e não podem acompanhar o “rojão” – digamos assim - dos mais sarados fisicamente. Ademais, cada idade tem as suas limitações, quando se trata de esforços corporais.
Agora, vale a pena esclarecer: o elemento diferencial do polo receptor é o maior atrativo para o turista, seja lá de que idade tiver. Somos favoráveis, ainda, a que se estimule o turismo receptivo, pois o emissivo, (a saída de cearenses para outros Estados do Brasil e a de brasileiros para outros países), representa, não só a evasão de divisas, bem como a criação de empregos, fora de nosso Estado, sem falar da geração de renda, no exterior, em virtude de provocar o aumento da circulação da moeda nacional, em outros Estados da Nação brasileira, e a evasão de divisas.
Ah! Claro que brasileiros devem visitar outros países, mas os Governos Federal, Estadual e municipal, aliados ao empresariado do ramo turístico, precisam dar mais atenção ao turismo receptivo, sobretudo o de negócios (eventos), este, sim, na verdade, mais benéfico, socioeconomicamente e social, ao nosso país e, em especial, ao nosso Estado. Acredite nisso, minha gente!
Agora, a frase, mediante a qual, gostamos de alertar governantes e a iniciativa privada: Turismo, que não se divulga, esconde-se. E o turismo cearense deve estar sempre, em rede e na rede, ou seja, no mundo da Informática. Obrigado pela leitura e sensacional fim de semana!
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