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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

EMPREENDIMENTOS E NOVOS VOOS - REDUÇÃO DOS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA IMPULSIONAM ALAGOAS

Orla de Maceió
Alagoas vive, nos últimos cinco anos, uma contínua redução da violência e consequente melhora da segurança, que tem impactado positivamente em vários setores do Estado. O ano de 2019 terminou com o menor registro de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) da última década. Além disso, as taxas de homicídio por 100 mil habitantes recuaram, chegando a patamares alcançados há 20 anos.
Analisando a série histórica, em 2011 o estado vivia o auge da violência e registrou 2.417 homicídios. As políticas públicas aplicadas na área da Segurança Pública na atual gestão fizeram este número reduzir 51%, caindo para 1.184 homicídios, registrados no ano de 2019.
A queda também foi verificada na capital, onde a redução de CVLIs, em 2019, ficou em 33,7%, em comparação com 2018. Foram 347 homicídios na capital, no ano que passou, contra 523 ocorridos em 2018. Em toda a série histórica, a queda também foi recorde: 64,2%. Isso porque em 2011 – ápice da violência – aconteceram 970 mortes só em Maceió.
Segundo o Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da SSP, o mês de dezembro foi o 18º mês consecutivo de redução de homicídios em Alagoas, outra marca inédita alcançada pelas forças de segurança.
Quando se analisamos a taxa de mortes por 100 mil habitantes, é possível comprovar que os números alcançados em 2019 apontam para a menor taxa de homicídios dos últimos 20 anos na capital alagoana. Em 1999, essa taxa na capital era de 30,9, chegando ao ápice em 2010, com 109,9. Em 2019, caiu para 29,7. Em Alagoas, a mesma taxa subiu a partir do ano 2000 e, no ano passado, ficou em 32, o menor número das duas últimas décadas.
Em Maceió, o trabalho integrado realizado pelas Polícias Civil e Militar alcançou um resultado histórico no combate aos assaltos a ônibus. O ano terminou com 102 ocorrências. Este é o menor número registrado desde que esta modalidade criminosa começou a ser contabilizada. Quando comparado com o total de assaltos registrados em 2018, que foi de 325, constata-se que o crime reduziu em 68,6%.
IMPACTO NO TURISMO - As últimas conquistas do estado no segmento do Turismo - como novos voos nacionais, internacionais e expansão de empreendimentos turísticos - são atribuídas também à queda nos rankings de violência.
“O Destino Alagoas tem, cada vez mais, atraído turistas nacionais e internacionais. Um dos motivos, com certeza, é a segurança que tem se destacado no cenário nacional. Isso, agregado às belezas naturais e a ótima infraestrutura como um todo, tornam o destino uma excelente opção para os turistas internacionais”, pontuou Mário Carvalho, Diretor Geral da companhia aérea TAP Air Portugal no Brasil.
Recentemente, em acordo com o Governo de Alagoas, a TAP anunciou um novo voo direto no Brasil, que liga Maceió a Lisboa, com três operações regulares semanais, sempre às quartas, sextas e domingos. “Essa conjuntura foi decisiva para que a TAP Air Portugal apostasse em Maceió como o seu 11º destino brasileiro. Dia 12 de junho próximo será realizado o voo inaugural direto de Lisboa para Maceió. As vendas já foram iniciadas e as nossas expectativas são as melhores possíveis”, completou Mário Carvalho.
CENÁRIO INDUSTRIAL - A redução do índice de violência é um dos pilares avaliados no Ranking de Competitividade, que demonstra pontos que influenciam na decisão de instalação de uma empresa na região, levando 10 fatores em consideração. Nesse quesito, Alagoas recebeu, em 2019, 63,0 pontos, estando acima da média nacional (57,5). O estado é o 3º colocado no Nordeste e o 12º, no país.
Mostrando-se eficiente na atração de novos negócios, 32 empresas receberam incentivos governamentais previstos dentro do Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin) e devem se instalar em Alagoas. Uma delas foi a curitibana Bel Fix, pioneira na fabricação de guarda-chuvas, sombrinhas e guarda-sóis, realizando um investimento de R$ 31 milhões.
Com as atividades recém iniciadas, o diretor da empresa, Marcelo Kac, explicou que o desejo de ter uma sede no Nordeste já era antigo, mas demorou para acontecer. Ao conversar com clientes e parceiros, o estado mostrou-se mais vantajoso para concretizar o plano.  (Com a  Agencia Alagoas)

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