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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CALEIDOSCÓPIO


VÔOS REGIONAIS
                Não há negar que as 12 cidades-sede dos jogos serão altamente beneficiadas com o que está projetado  no projeto de intenções firmados com a FIFA. Arena principal dos acontecimentos, os estádios dos jogos certamente estarão prontos e com visão futurista, isto quase todo mundo acredita. A grande dúvida é se a infraestrutura das  capitais-sede dos jogos terão mesmo concluídas o que está programado. Os problemas de mobilidade humana serão mesmo resolvidos. No caso de Fortaleza, estarão alargadas as avenidas que demandam o Castelão? O Aeroporto Pinto Martins ficará em condições de bem receber? O TLT (trem leve sobre trilhos) realmente ligará o Mucuripe a Parangaba, indo também ao Castelão antes de 2014? Serão construídos novos hotéis, aumentando a oferta aos milhares de turistas que vierem para os jogos? As vias públicas ficarão em condições de permitir um trânsito sem transtornos?  Será realidade o que se prevê para oferecer aos visitantes  na área de turismo e lazer,  aí incluídos entre outros  o Acquarius Ceará. a nova Avenida Beira Mar, a Praia do Futuro, urbanizada como deve? Enfim, estará Fortaleza, como as outras capitais dos jogos, em condições de se apresentar bonita e atraente? Francamente, acreditamos que teremos uma urbe muito melhor que a atual, prenhe de problemas. Mesmo não se efetivando tudo que está programado para o, ano da Copa do Mundo de Futebol, a população estará muito melhor contemplada. Outros gargalos não muito comentados devem ser incluídos nas prioridades, na listagem das cousas boas e que precisam de ser superados. Um deles é o da questão dos vôos regionais, no Nordeste sobretudo. Numa época de tanta modernidade,  em que tempo é dinheiro, é inconcebível que cidades importantes do interior só se liguem a outros centros através do transporte terrestre. Aliás, diga-se de passagem que as empresas de ônibus fazem até milagre para servir bem. Têm ônibus novos, mas as estradas são de péssima qualidade, atrasando mais as viagens. Por exemplo, para se ir a Sobral, apenas 225 quilômetros de Fortaleza, leva-se 5 , 6 horas. E a Princesa do Norte, como agora Aracati, Camocim, Jericoacoara e Iguatu têm campo de pouso que pode receber aeronaves de médio porte, faltando ajustar a infraestrutura de terminal de passageiro e outros requisitos. A Gol, a Azul, a Trip e outras empresas menores estão procurando estender suas redes regionais. Mas há com a ANAC e governos estaduais, que já deviam ser resolvidos se houvesse boa vontade.  Juazeiro do Norte, por exemplo, já está servida regularmente em relação a transporte aéreo. E as outras cidades importantes da região nordestina? Nesta época de Copa do Mundo, o problema dos vos regionais não podem nem devem ficar marginalizados.

EMENDA 29, SUGESTÃO

                Está na ordem do dia a discussão sobre a regulamentação da Emenda 29.  em  tramitação no Congresso Nacional. Como é sabido,  diante do caos da saúde pública no País, o Governo  Federal quer reverter a situação. Para tanto, com a referida Emenda pretende de qualquer forma arrecadar dinheiro específico para tal fim. Nas entrelinhas deseja ressuscitar o malfadada CPMF, aquele imposto idealizado pelo Ministro Janete com o fim ser destinado somente para a  Saúde. Infelizmente, a idéia do notável  e bem intencionado médico deu no que deu. Dinheiro muito foi arrecadado, inclusive dos pobres,  mas grande parte foi desviada para outros fins – quem sabe? – até para o bolso dos corruptos.  Pois bem, na realidade é preciso que se arranje verba para minimizar ao máximo os graves problemas da saúde dos brasileiros. Volta da CPMF nem pensar. Se o Governo não se dispõe a tirar do muito  que já arrecada o necessário para oferecer aos brasileiros um sistema de saúde decente, aqui uma sugestão para conseguir polpuda conta. Crie um imposto, este sim,  com uma taxa mesmo  pequena alcançando as altas fortunas, os subsídios do Presidente da República,  dos governadores, dos ministros, senadores, deputados e vereadores, dos altos cargos das administrações públicas. É muito dinheiro. O pobre assalariado e a desprotegida classe média é que não aguenta mais pagar mais um imposto nesta terra de impostos estratosféricos, . 

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