PRESTÍGIO, PRA QUE TE QUERO...
À propósito da vinda 3ª feira de Dilma Rousseff a Fortaleza, foi amplamente noticiado que a presidente não mais viria a esta capital, em virtude de problemas de saúde da sua genitora. Compreensiva a justificativa. Contudo, estava mantida a agenda em relação às visitas ao Cariri e parte de Pernambuco, especialmente do canal de transposição das águas do Rio São Francisco. Frustração geral para quem há mais de 10 anos espera a conclusão das obras do Metrofor. Dilma visitaria o que já está concluído (95%) em relação a Linha Sul (Fortaleza a Pacatuba), liberaria o restante da verba para a sua conclusão e anunciaria outras benesses. Outro fato: foi descartada, em acordo dos cavalheiros do PT, a ida do deputado José Guimarães para a liderança do partido na Câmara Federal e de José Pimentel para vice-presidência do Senado. Ora, ora, qual é mesmo o prestígio do Ceará na esfera federal? Pelo que temos lido e visto na mídia local, a movimentação dos nossos deputados e senadores é grande. Luta-se muito por prestígio pessoal ou partidário. Muita politicagem, mas nada de expressivo em favor do Estado. Dá inveja ver que estados até menores do que o nosso são bem aquinhoados tanto nas esferas do Executivo como do Legislativo. Apenas como exemplo, conforme se propala: o Maranhão é o “dono” do Ministério do Turismo. Acrescente-se que há muitos anos o presidente do Senado José Sarney, de lá, mas que representa o Amapá, faz tempo que dá as cartas e joga de mão na mesa da política (ou politicalha) brasileira. O Rio Grande do Norte é o “mandão” do Banco do Nordeste. Por aí vai. Diante dos numerosos exemplos, ficamos aqui a matutar, e pensar que já fomos importantes. José Linhares, Castelo Branco, Menezes Pimentel, Martins Rodrigues, César Cals, Expedito Machado, Flávio Marcílio, Paes de Andrade, Virgilio Távora e até o nosso incansável Mauro Benevides foram figuras de proa nos destinos do Brasil. No nosso entender, nos últimos anos os homens políticos do Ceará não correspondem de todo, como era de esperar, o que deseja o povo da terra. Pensam mais em si, nos partidos, nas coligações amorfas a que pertencem. O jogar para as massas é o caminho para vitória. Então, não se mexe em time que está ganhando..
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