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quinta-feira, 19 de abril de 2012

QUESTIONMENTO SEM FIM SOBRE OBRAS DO ACQUÁRIO


As obras do Acquário Ceará recomeçaram no último dia 16. Conforme se sabe.após a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no dia 13, os trabalhos de fundação voltaram a ser executados  pela CG Construções, empresa vencedora da licitação para esta fase da obra.
 Na ocasião, o secretário do Turismo, Bismarck Maia, recebeu a imprensa e detalhou as etapas de construção. Após a instalação das estacas (a 12 metros da superfície, para evitar movimentações de solo e impermeabilizar o terreno), a fundação de concreto e a estrutura básica serão supervisionados pela ICM Reynolds, empresa estadunidense contratada para instalar o Acquário.
Para Bismarck, os 16 dias de obra parada, devido à necessidade de anuência do Iphan, vão ser diluídos durante a obra. O atraso deveu-se à exigência legal de estudos arqueológicos de responsabilidade do Iphan. Como a área já havia sido autorizada, a obra foi liberada para que o levantamento arqueológico seja feito concomitante às escavações.
QUESTIONAMENTO – Não sabemos se por implicância, ou mesmo porque a legalidade para o início dos trabalhos não tivesse sido liberada pelo Iphan, a construção do Acquário Ceará continua sendo questionada por uma parcela que, parece, não  se conformar ter Fortaleza um equipamento de tão alto significado para o desenvolvimento turístico. Principalmente que seja uma referência de alta  importância para estudos. Inicialmente alegaram que a verba a ser gasta melhor seria se fosse destinada à saúde, à educação e à segurança, como se  este dinheiro fosse vital  para resolver os eternos problemas destas áreas.  Depois, a construção feria o meio ambiente. Se fosse o caso, o IFOCS que esteve no local por muitos anos, já havia cometido o “crime”, como aconteceu também com as demais construções da Fortaleza que herdamos, exemplo claro as que estão às margens do Riacho Pajeú. O problema no momento é que, parece, o Iphan não forneceu a total liberação para o início da obra.  Em face disto, a Procuradoria da República emitiu recomendação à Secretaria de Turismo do Estado para que os serviços que já se iniciaram fiquem paralizados.
Este “Rota do Sol” é da linha que deseja uma Fortaleza desenvolvida, com os melhores atrativos possíveis, naturalmente sem ferir a natureza e que não causem maiores impactos ambientais. Filiamo-nos aos Amigos da Natureza. Entendemos, contudo, não se dever levar para o lado político ou ideológico, de qualquer ordem, assuntos como o do Acquário Ceará, o da Vila do Mar e outros que se projetam para tornar a capital cearense mais bonita e desenvolvida. Se fosse pelo entendimento de muita gente de hoje, dos “javet” da vida, nenhuma cidade de agora, ou monumento, existiria.

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