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quinta-feira, 18 de julho de 2013

A IMPLICÂNCIA, POR QUE?

Às vezes, me pergunto: será que estou errado, fora da realidade pelo fato de entender diferente muita coisa que se passa no nosso País. Não quero e não desejo ser do contra, mas não entendo como boa parte de gente, sejam  políticos, jornalistas competentes e de renome ou  pessoas consideradas líderes, abracem certas causas. Por exemplo, nesta nossa província, no momento, vem  sendo desencadeada uma campanha contra a construção do Acquário, órgão  que se propõe a otimizar o nosso turismo, ao mesmo o tempo em que servirá como ponto de apoio para o Labomar nos estudos da fauna e da flora dos rios e oceanos. Argumentos são muitos dos que estão, desculpem o termo, manipulando as massas  menos esclarecidas para que num plebiscito votem se são a favor ou contra a construção do equipamento. Francamente, não vislumbramos ainda o real objetivo das pessoas do contra. Acham com sinceridade que o dinheiro  a ser gasto nele seria melhor dirigido  para, não digo resolver,  pelo menos minimizar a precária situação da  saúde, da educação e da segurança do Ceará? A pergunta que fica no ar é por que antes não houve campanha cerrada para, pelo menos, otimizar  os serviços e outros apontados,  e que são crônicos. Somos a favor do Bolsa Família que é bancado pelo Governo Federal, não da maneira que aí está. É oportuna para minimizar a miséria de grande massa populacional, sem meios para os mais comezinhos direitos de viver. Mas ficar “ad eternum”, sem oferecer condições efetivas  para que  os pobres coitados adquiram condições de superar os seus problemas através de educação formal e profissional, desta forma não concordamos. Se assim não for, prossegue o “vício” desta pobreza frágil e mal preparada continuar vegetando, viciada que está com a “esmola”, que é pequena mas se torna um pouco maior com a soma dos beneficiados da família. E ninguém protesta, vai às ruas no sentido de modificar a sistemática ora adotada porque é benéfica em termos de manipulação de votos. Também não há reação maior contra o dinheiro jogado no mato empregado em fins duvidosos, como por exemplo, em muitas “ongs” sabiamente fajutas ou obras superfaturadas. São bilhões os reais arrancados através de impostos da população ativa, empresários e trabalhadores que  produzem em favor do país. Por que então este dinheiro não reverte seriamente para que o povo tenha uma vida saudável, com boa escola pública, saúde, segurança e mobilidade urbana? Nem através do voto há protesto, pois grande parte dos eleitos é gente de passado comprometido com atos desabonadores e que usa o cargo para beneficiar a si próprio, aos parentes e aos “amigos do peito”. Então, é a verba que está destinada ao Acquário que resolveria ou minimizaria os problemas de educação, saúde ou segurança pública? Ao que diz o Governo do Estado, a verba destinada a obra é fruto de um empréstimo com banco estrangeiro e que, pela perspectiva, será paga pelo próprio Acquário nos próximos anos de funcionamento, assim como está acontecendo com o Centro de Eventos do Ceará, com ajuda complet para uso. Um fato pode ser aferido no momento. As cidades que possuem aquários, museus, centros de eventos e  natureza diferenciada são referência no turismo mundial. E turismo é sinônimo de renda grande para os cofres públicos, para o comércio e outras atividades. Portanto, estamos errados em ser a favor da sua construção ? Se assim for, ajudem-me com argumentos a pensar de outra forma.

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