Virou rotina. A violência dominou o Brasil de ponta a ponta. Raríssimas são as “ilhas” de exceção. Não são vitimas da violência apenas as populações dos morros do Rio e até da bonita Copacabana, ou os que vivem na capital paulista e adjacências. Também padecem do mal os viventes de todos os estados, mesmo dos menores municípios. Segurança ninguém tem. Os assaltantes e marginais de toda espécie zombam como querem das polícias. Virou rotina assaltos nas ruas e nas entradas das residências. Estouros de caixas eletrônicas de banco não têm fim. Os arrastões ocorrem à miúde no comércio, nas ruas, nas praias. Já é comum o alto registro de homicídios, nos finais de semana principalmente. Antes o que era lazer, hoje se está transformando em perigo latente. No “País do Futebol”, a extrema violência nos estádios e adjacências está tirando um dos poucos divertimentos do povo. Enfim, estamos numa guerra civil não declarada, parece não reconhecida pelas autoridades maiores. Os tristes e deploráveis acontecimentos ocorridos no último domingo, durante o jogo entre Vasco e o Atlético do Paraná, em Joinville, são apenas a repetição de outras cenas que tais. A mídia mundial noticiou com destaque a fúria beligerante dos marginais. Pior ainda, não havia a intervenção de nenhum policial. Lamentável sobretudo é que se esta destruindo a passos a imagem antes consolidada de que o Brasil era um lugar não apenas bonito de natureza mas sobretudo pacato e de um povo pacífico e acolhedor. Então, do que adianta o esforço que empreende o Mintur, de mãos dadas com o empresariado da área, no sentido de divulgar no exterior que somos um grande destino a ser visitado? Do que adianta enaltecer as belezas do Rio de Janeiro, de Foz do Iguaçu, da Amazônia, do Pantanal ou das paradisíacas praias do Nordeste? Convence afirmar que daremos segurança, bem estar e conforto aos que vierem para os jogos da próxima Copa do Mundo de Futebol? O momento é difícil. É nosso pensamento que o problema segurança pública merece, emergencialmente, tanto ou mais um pouco de atenção que se vem dando à saúde e à educação. É um problema pontual, mas grave. A população brasileira está com medo, em casa, na rua ou no trabalho. Portanto, já passou da hora de as autoridades continuarem a dilatar a respeito do sexo dos anjos...
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