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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TRENS DE ALTA VELOCIDADE LIGAM FRANÇA E ESPANHA

Espanha e França inauguraram domingo, dia 15, quatro rotas diretas em trem de alta velocidade, entre elas a que une Barcelona e Paris em apenas seis horas e 25 minutos, destacando que essas linhas abrem novas oportunidades econômicas e turísticas para os países. O novo serviço foi inaugurado com um ato solene no Palácio dos Reis de Mallorca de Perpignan (no Sul da França), onde chegou então o primeiro trem de alta velocidade (TGV) procedente de Barcelona (no Nordeste da Espanha), após uma hora e 10 minutos de viagem e com autoridades dos dois países entre os mais de 800 passageiros a bordo. 
A ministra espanhola de Fomento, Ana Pastor, e o vice- ministro de Transportes da França, Frédéric Cuvillier, qualificaram de "histórica" a viagem, porque representa o fim "das fronteiras" ferroviárias entre os dois países. 
Os representantes destacaram as "oportunidades" econômicas e turísticas que essas novas conexões abrem: Barcelona-Paris, com dois trens diários por sentido; Madri-Marselha, através de Barcelona e em sete horas; Barcelona-Lyon, em 4 horas e 53 minutos, e Barcelona-Toulouse, em três horas. 17 
Espanha -O mercado atual dos deslocamentos entre Espanha e França é de 82 milhões de viagens anuais, 89% delas em veículo privado, e agora a alternativa ferroviária de alta velocidade fará concorrência ao automóvel, ao ônibus e até ao avião. 
Durante 2014, as companhias, que irão operar sob a denominação Renfe e SNCF, prevêem ampliar frequências e destinos para atender a uma demanda estimada em um milhão de viajantes internacionais. 
Trem da Renfe na Galícia -  Por enquanto, o trajeto Barcelona-Paris será feito em TGV franceses, inicialmente do modelo Duplex Dayse, e trens espanhóis se dedicarão às outras linhas (Madri-Barcelona-Marselha, Barcelona-Lyon e Barcelona-Toulouse). 
As linhas iniciadas transformam Barcelona em um 'hub' de comunicações ferroviárias, uma vez que permitirão conectar a rede espanhola de TGVs com a francesa, tornando possível a conexão ferroviária com o Norte da Europa.  ( Diplomacia & Turismo - Claret Rezende – Abrajet/RS)

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