O Ministério do Turismo mobilizou representantes das doze cidades-sede da Copa do Mundo para investirem em hospedagens alternativas para o torneio. A capital Brasília avançou em seu programa de hospedagens do tipo cama e café, com inscrições de 325 residências, e prepara um camping com capacidade para receber cerca de 450 pessoas. O Rio de Janeiro acelerou ações para receber turistas em cruzeiros e cama e café
O objetivo é oferecer leitos a preços acessíveis a turistas brasileiros e estrangeiros e ajudar a conter o preço abusivo de parte dos meios tradicionais. "Queremos estimular o mercado a oferecer hospedagens adequadas para os diversos perfis de turistas que a Copa do Mundo atrai sem prejuízo dos meios tradicionais", explicou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
As hospedagens alternativas agradam brasileiros e estrangeiros. Do total de visitantes internacionais (5,67 milhões) que estiveram no país em 2012, estima-se que quase a metade deles (44,2%), ou seja, 2,5 milhões escolheram esse tipo de hospedagem durante sua estada no país. Os albergues e camping (4,9%) abrigaram 278,1 mil estrangeiros, as casas alugadas (11,9%) outros 675,4 mil e as casas de amigos e parentes (27,9%) mais 1,58 milhões de visitantes.
De acordo com a Pesquisa de Serviço de Hospedagem, do IBGE, e dados levantados pelo MTur, as hospedagens alternativas disponíveis acrescentam 59.713 leitos às capitais da Copa, entre eles 3.491 na modalidade pensões de hospedagem, como o cama e café; 3.804 em albergues; 22.478 leitos em imóveis para aluguel e 29.940 em motéis.
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