O
MENOS QUE SE ESPERA
Confirmando a nada séria
tradição, as obras ajustadas para a Copa do Mundo de Futebol 2014, nas doze
sede dos jogos, não estarão todas concluídas em junho próximo, início da
competição. Fortaleza está muito a dever, pois do tal protocolo de intenções apenas o Castelão foi totalmente concluído,
enquanto grande parte das obras de mobilidade urbana ainda se está arrastando por aí. O que fazer, se os jogos já
estão marcados. Como sempre, um jeitinho aqui, outro ali. Mas o que não
aceitamos é ver uma cidade suja, feia pela falta de cuidados. Nem nós os que vivemos nesta “loura desposada
do sol” nem os visitantes que aqui vierem para os jogos. Em qualquer momento, é
tarefa das Prefeituras cuidar da cidade com saneamento básico, coletar o lixo
em todos os recantos, oferecer condições às vias públicas, além de uma série de
fatores ouros que vão ao encontro das mínimas exigências da população, bem
assim dos visitantes. No momento, Fortaleza não é um bom exemplo. Já que, por
quaisquer desculpas, não forem terminadas
as obras ajustadas pelo menos que se ofereça uma cidade bem cuidada, limpa, bem
iluminada e com as vias de circulação cumprindo o seu papel. Não seria a hora
de melhor apresentar os canteiros centrais das avenidas, à exceção da Avenida
Bezerra de Menezes? Faz muito tempo que as avenidas Duque de Caxias, Heráclito Graça e Barão de
Studart são uma agressão aos olhos dos
transeuntes. Então, já que os cartões postais Avenida Beira Mar e Praia do
Futuro estão ainda em obras, pelo menos que se minimize os problemas delas e de
outras partes da Capital. Uma “penteada”
geral, Senhor Prefeito, pelo menos isto.
ADEUS
A UM COMPANHEIRO E IRMÃO
Na última segunda-feira, manhãzinha, fomos surpreendidos com a notícia do falecimento do jornalista e
radialista Airson Soares da Rosa , um dos membros mais destacados da Abrajet de
Santa Catarina e com atuação marcante como diretor da Abrajet Nacional. Era
aposentado do Banco do Brasil e exercia com proficiência a advocacia e
consultoria de turismo. Quem lida com o turismo no Brasil inteiro
conhecia a personalidade dinâmica e exemplar do homem de mídia apaixonado pelo
turismo e mais ainda pela sua Criciuma. Em
qualquer reunião, Airson sempre se destacou pelas suas intervenções,
inteligentes e cheias de bons
propósitos, afora as entrevistas que realizava para a emissora de TV a que era
vinculado. Era um tipo cativante e disposto a cada momento em aumentar seu
círculo de amizades. De conversa leve e proveitosa, jamais o vimos alterar a
voz, falar em tom agressivo. Sabia
discordar das opiniões contrárias ao que defendia, sem provocar sentimentos
adversos. Alegre, descontraído sua presença marcante destacava-se em qualquer
reunião, formal ou informal. Fez-se a vontade do Livro do Destino. O Exemplar
Mestre Maçon, o dinâmico diretor da Abrajet Nacional e da Seccional de Santa
Catarina, o pai de família amoroso e responsável cumpriu com louvores a sua
missão terrena. Felizmente, deixou o forte legado de um homem que superou os
senões, estigma de todos os
humanos, e soube superar as noite
tenebrosas pois sempre foi livre e de bons costumes. Perdemos todos: sua
família (era casado com sua portuguesa Maria Luiza), a
Abrajet, os meios de comunicação,
Criciuma, Santa Catarina e o turismo brasileiro.
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