Não se pode omitir que o Ministério do Turismo, as secretarias de turismo de todo o País, aliados a órgãos da iniciativa privada têm dispendido esforços para que o turismo brasileiro deslanche e se compare aos maiores destinos mundiais. Mesmo antes destes tempos de Copa do Mundo de Futebol, há 10 anos o Mtur vem investindo maciçamente na infraestrutura turística de todos os estados, na expectativa de que cheguemos pelo menos perto do patamar alcançado por países como a França, a Espanha, a Itália, os Estados Unidos, muitos países árabes e ilhas perdidas mundo a fora. Não faltam as promoções, mas nadamos, nadamos e não saímos do lugar.
PEDRAS NO CAMINHO - Este ano, estão mais visíveis os obstáculos para a pouca demanda do turismo brasileiro. País continental, temos todas as condições de atrair uma leva muito maior de visitantes internacionais. A Amazônia, o Pantanal, Foz do Iguaçu, São Paulo, a “Cidade Maravilhosa, a riqueza histórica de Minas Gerais, da Bahia e de Pernambuco e as peculiaridades do Nordeste por si só não são suficientes para que maior número de estrangeiros venham ao Brasil. O que há?
A vinda do Papa Francisco para a Jornada da Juventude, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de Futebol servem para explicar um pouco o porquê da nossa patinação em não atrair mais turistas. O pessoal está indo com muita sede ao pote. A reclamação é geral em razão dos incríveis aumentos dos preços praticados no Brasil todo, uns mais outros menos. As maiores pedras no caminho são o preço das passagens aéreas, a hospedagem e alimentação. De fato está havendo abuso e grande. Os setores justificam com alguma razão, mas no todo exorbitam. E o Governo, é uma mão de pixe outra de cal. Enquanto o Mtur a rodo distribui verbas para os destinos chamados turísticos, por outro lado os impostos caríssimos estão aí freando iniciativas saudáveis.
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