Quando o Canal do Panamá foi aberto para as embarcações de todo o mundo, em 1914, a construção foi saudada como uma das maravilhas da engenharia. Amanhã (15), esta grande obra completará 100 anos e ainda é considerada uma parada obrigatória para os turistas que visitam o país.
O Canal pode ser visto como um monumento à força de vontade do homem, que vislumbrou e construiu um caminho artificial entre o Atlântico e o Pacífico. É possível visitá-lo de carro, ônibus, a pé ou em “mini-cruzeiros” de um dia.
O Centro de Visitantes de Miraflores é o ponto de partida para conhecer a história do Canal e ter uma vista panorâmica da região e suas belas paisagens. Durante o percurso, os turistas observam o itinerário dos navios através das eclusas e podem apreciar também a paisagem. O pôr-do-sol é um convite para a happy hour nos bares espalhados ao longo do trajeto, ou até mesmo para um jantar as margens do Canal, no Restaurante e Bar Miraflores, que oferece uma excelente variedade de frutos do mar à la carte e cozinha “fusion”, com vista panorâmica aos avanços da ampliação do Canal de Panamá. No meio do Canal, no lago Gátun, uma atração a ser visitada é a ilha Barro Colorado.
AMPLIAÇÃO DO CANAL - Durante as festividades de 100 anos do Canal, deve ser finalizado o projeto de ampliação do mesmo, com a construção de uma nova hidrovia, que permitirá a passagem de navios muito maiores que os atuais. Será criado um novo conjunto de comportas paralelo às existentes, para ser operado simultaneamente junto às comportas atuais. Cada conjunto ascenderá do nível do mar até o Lago Gatún em apenas uma passagem, em oposição à situação atual, onde há uma passagem em duas etapas, Miraflores/Pedro Miguel.
Curiosidades: O canal começou a ser construído em 1880 e foi terminado em 1914; (hoje está em obras para ampliação). Os Estados Unidos e China são seus principais usuários. O canal foi um triunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos e revolucionou os padrões de transporte marítimo.Os Estados Unidos usaram o canal durante a Segunda Guerra Mundial para revitalizar sua frota militar devastada no Pacífico, após o ataque a Pearl Harbour em 7 de dezembro de 194.
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