A retomada de atividades culturais e comerciais na Praia de Iracema foi pauta de reunião entre o prefeito Roberto Cláudio e representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL/CE), na tarde da última segunda-feira (08), no Paço Municipal. Na ocasião, foram apresentados os projetos e ações que deverão ser implementados a curto prazo, como a melhoria e qualificação da iluminação pública, maior fiscalização e a presença reforçada da Guarda Municipal, atuando em parceria com a Polícia Militar.
Para o médio prazo, foram propostos investimentos pelo poder público em áreas para estacionamento e incentivos, como a redução do Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) para a instalação de atividades comerciais que contemplem a cultura e a gastronomia na área.
Durante o encontro, Roberto Cláudio disse que ouvirá importantes segmentos do setor de serviços, a fim de somar esforços na recuperação daquela área. “O que temos percebido é que há muita reclamação quanto à escuridão, prédios abandonados e, como consequência disso tudo, à insegurança”, afirmou. O Prefeito explicou que um plano amplo de requalificação para a área deverá ser implementado pelos próximos dois anos, quando se encerra a sua gestão a frente da administração municipal.
Acompanhado de secretários municipais, Roberto Cláudio também apresentou intervenções que ocorrerão naquele trecho da orla marítima de Fortaleza a serem concluídas ou iniciadas já no próximo ano. Dentre as obras previstas, incluem-se o Passeio das Artes, a Casa da Lusofonia, o Largo dos Tremembés, o Aterrinho da Praia de Iracema, o paisagismo da Praia de Iracema, a ciclovia da Praia de Iracema, as vias e passeios na Rua dos Tabajaras e da Avenida Historiador Raimundo Girão, e as ações no Poço da Draga. Também estão previstas intervenções nos espigões da Rua João Cordeiro e Avenida Rui Barbosa.
O vice-presidente da ABRASEL/CE, Rodolphe Trindade, manifestou-se favorável às medidas anunciadas. “Tudo o que o empresário queria ouvir era exatamente isso: que o poder público vai agir nas precariedades que sentimos no momento”, destacou.
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