Luiz Tatit e José Miguel Wisnik |
A partir de amanhã (6), no Centro de Eventos do Ceará, começará a 11a edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará, a tradicional festa da cultura que cada ano atrai um público maior. Até o dia 14, Fortaleza se mobiliza para participar deste que é um dos maiores acontecimentos culturais do Estado, promovendo o encontro de escritores, livreiros, editores, professores, alunos e milhares de leitores interessados em conhecer as novidades do mercado de livros e literatura. A organização estima um público de 600 mil visitantes ao longo do evento. O horário de funcionamento será das 09 às 22 horas.
Com o tema “Fortaleza de Moreira Campos", a Bienal do Livro do Ceará fará um tributo ao contista José Maria Moreira Campos, considerado um dos mais representativos escritores cearenses, que fez 100 anos de nascimento em 2014. O outro grande homenageado da Bienal do Livro e que se fará presente ao evento é o escritor amazonense Milton Hatoum, um dos mais premiados e traduzidos escritores brasileiros.
O acesso ao CEC e a todas as atividades culturais realizadas durante os nove dias de Bienal será gratuito. Amanhã, a partir das 19h30, o público poderá conferir a apresentação dos músicos e pesquisadores José Miguel Wisnik (à esquerda), Luiz Tatit e Arthur Nestrovski.
O Ministério da Cultura, o Governo do Estado do Ceará por meio da Secretaria da Cultura, a Petrobras, a Coelce e a Oi apresentam a XI Bienal Internacional do Livro do Ceará, cuja realização é do Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede) e do Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC). O patrocínio é do Banco do Nordeste e do BNDES, com apoio institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), e Sesc/Ceará, bem como o apoio das principais entidades ligadas ao livro e à leitura no Brasil, a CBL – Câmara Brasileira do Livro, a ABDL – Associação Brasileira de Difusão do Livro, e a ANL – Associação Nacional de Livrarias.
A abertura da Bienal está recheada com programação para todos os gostos. A área denominada Parque da Criança terá atividade durante todo o dia, bem como a área destinada à Juventude Fantástica, com bate-papos e o dia todo dedicado a jogos de RPG. Já à noite, o palco principal receberá a leitura do conto “O Preso”, de Moreira Campos, por Dôra Guimarães, e a conferência "O Autor Modernista", por Milton Hatoum.
O palco para a grande festa do livro e da literatura, ao longo dos nove dias de Bienal, é o Pavilhão Oeste do Centro de Eventos do Ceará, o mais moderno e bem equipado da América Latina. O espaço estará preparado para a realização de diversas atividades simultâneas, entre feira de livros, oficinas, palestras, mesas-redondas, lançamentos de livros, exposições, colóquios, apresentações ao vivo de podcasts, rodadas de RPG, convenções, debates e shows lítero-musicais. Tudo isso em uma programação ampla e rica, com o objetivo de contemplar a mais diversificada gama possível de interfaces com a literatura.
A programação da Bienal Internacional do Livro 2014 está ancorada em quatro eixos principais: Infantil (com curadoria de Kelsen Bravos), Juventude (sob a responsabilidade de Régis Freitas), Homenagens a Moreira Campos (com curadoria de Carolina Campos, neta do escritor) e Feira de Livros. A coordenação executiva da Comissão de Curadoria é da livreira Mileide Flores.
As Salas Multiuso dos Mezaninos 1 e 2 serão utilizadas para toda a programação voltada para os públicos Infantil e Juventude. A turma da Juventude vai ter muitos motivos para dedicar horas de suas férias dentro da Bienal do Livro.
Todos os finais de tardes há um momento especial para a Programação Moreira Campos, com interferências da obra do contista cearense em toda a Bienal, mostrando a presença de Moreira Campos para além da literatura. Serão debates, palestras, mesas-redondas e apresentação de toda a trajetória do principal homenageado desta edição da Bienal do Livro do Ceará.
Serão prestadas homenagens ao Centenário do poeta modernista, jornalista e escritor Antônio Girão Barroso, um dos fundadores da revista Clã, em 1946, e que ganhou notoriedade nos círculos intelectuais do Brasil durante quatro décadas.
Outro aspecto a se destacar na XI Bienal Internacional do Livro do Ceará é a presença de representações internacionais de países como Estados Unidos, Inglaterra, Itália e Peru, bem como uma forte participação de escritores da CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário