Crianças com deficiência visual visitam Zoológico de Brasília |
O sabor e o aroma de bebidas como café e vinho foram apreciados em uma visitação piloto em uma fazenda de Araguari (MG), de acordo com Viviane Lemes, dona de uma agência de viagens que atua em roteiros turísticos relacionados ao café. No mês passado, ela levou pessoas com deficiência visual para experimentar as etapas de produção do café, como a colheita, a secagem no terreiro, o café despolpado, o processo de seleção de grãos, os níveis de torra e até as provas de qualidade da bebida.
Uma galeria da Pinacoteca de São Paulo deixa tocar em 12 esculturas em bronze, parte do acervo do museu. A seleção das obras levou em conta a indicação do público com deficiências visuais. A dimensão, a forma, a textura e a diversidade estética facilitam a compreensão e apreciação artística dessas obras ao serem tocadas.
Pequenas adaptações são suficientes para incluir o deficiente visual no turismo, de acordo com Rosangela Barqueiro, da Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual. “A capacitação de guias e atendentes para lidar com esse tipo de público pode resolver a maior parte dos problemas no segmento”, afirma. Segundo Rosangela, outro desafio é oferecer áudio-descrição e textos em braile.(Com o MTur).
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