UM MUNDO APAVORADO
Será que entramos no começo do desaparecimento do atual Planeta Terra? Será que estamos marchando para que, depois da formação da vida (Big Bem), outros asteroides monumentais, de forma diferente, estejam chegando para destruir grande parte dos viventes de hoje? As interrogações nos vêm à mente em face da marcha acelerada de maus momentos em que o nosso mundo vive de uns anos para cá. Os fenômenos da natureza se têm multiplicado de tempos em tempos, de forma continuada, trazendo horror e ceifando a vida de milhares de pessoas. São tsunamis, tornados, erupção de vulcões e dilúvios que não escolhem fronteira para castigar. Não bastasse tanta calamidade, o homem, que, segundo o filósofo, “ nasce feliz e bom” mas se deprava por causa da sociedade, está cavando um abismo para nele se destruir. As continuadas guerras, motivadas por interesses escusos, são a prova provada de que sempre vamos em direção do extermínio da espécie. A inconsequência, a intolerância, o fanatismo religioso, os interesses mesquinhos de povos e nações vêm sobrepujando o bom senso e nos levando para o mar de maus presságios. Ainda está viva na nossa memória o 11 de setembro de 2001, quando um grupo de terroristas fanáticos destruiu as chamadas Torres Gêmeas de Nova Iorque, nos Estados Unidos, matando milhares de pessoas. É de janeiro deste 2015 o terror e mortes que um grupo de fanáticos do Estado Islâmico impingiu a chargistas do“Charlie Habdo”. Agora, foi na última sexta-feira, 13, novamente fanáticos do EI voltam a Paris e de maneira covarde e traiçoeira espalham o pânico, matam e ferem centenas de pessoas que se divertiam em casa de shows ou estavam nas redondezas do bairro em que executaram os jornalistas da revista satírica parisiense. O atentado terrível mexeu profundamente com os milhares que condenam com veemência toda espécie de atos terroristas. Num mundo que se diz civilizado inconcebível é não se estarrecer com a agressão de terroristas frios, totalmente bitolados e fanáticos de organizações como Estado Islâmico, a Al Qaeda, o Taleban, o Al Shabaab, e o Boko Haram. O pavor diante de tantas tragédias nos conduz a pensar que a Divindade Suprema nos testa de modo contundente no sentido de que encontremos uma saída capaz de mudar a mentalidade de assassinos que usam distorcidamente os seus Profetas no sentido de impor suas vontades satânicas. Mas sem revidar com a mesma violência destes desmiolados, pois a violência gera mais violência. Qual a saída para tão intricado imbroglio? Difícil situação que só uma inspiração superior pode iluminar os atuais dirigentes do mundo. Acreditemos em milagre. Se assim não acontecer, o que esperar nos próximos tempos?
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