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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NEGÓCIO FECHADO: A TAP AGORA É DO DONO DA AZUL

Neeleman cumprimenta Fernando Pinto 
A companhia aérea portuguesa TAP receberá um aporte de 150 milhões de euros para poder sair do estado de colapso financeiro em que se encontra, garantido no momento da assinatura do contrato de privatização, que aconteceu hoje em Lisboa.
A situação de penúria da companhia foi denunciada, em carta ao governo, pelo presidente, Fernando Pinto. No documento enviado ao governo português, o presidente da TAP revela que a companhia não terá dinheiro para comprar gasolina para os aviões, nem pagar os salários dos trabalhadores, nos próximos dois meses, o que levou o novo dono da empresa, o consórcio Gateway, constituído pelo português Humberto Pedrosa, e o brasileiro David Neeleman, dono da empresa brasileira AZUL, que fica com 63% das ações da companhia, a antecipar o pagamento.
Inicialmente, os valores a serem pagos à TAP pelo consórcio Gateway seriam feitos até 23 de junho de 2016, mas diante do perigo de paralisação da companhia, os acionistas majoritários decidiram antecipar 150 milhões de euros, no ato da assinatura, que não serão devolvidos caso haja a reversão do negócio.
A Gateway fará pagamentos de 17 milhões de euros em cada um dos trimestres de 2016, completando os 269 milhões relativos à entrada acordada. Restarão para completar os 338 milhões da venda da empresa 68 milhões de euros, que serão pagos à TAP e ao governo português.
A assinatura do contrato aconteceu na Parpública - empresa que gere as participações do estado - em Lisboa, com a presença de ministros, os novos proprietários e o presidente da TAP, Fernando Pinto, que continuará à frente da companhia.
REAÇÃO DA ESQUERDA - Os partidos de esquerda - Bloco de Esquerda, Partido Comunista e Partido Verde - se manifestaram no Parlamento português contra a privatização. 
O Partido Comunista literalmente contra a privatização revelou que apresentará projeto anulando a venda, mas o Partido Socialista, que lidera a coligação de esquerda com maioria no Parlamento, e podia ter barrado o negócio, limitou-se a enviar tardiamente o pedido, ao Conselho de Ministros, para que o contrato fosse adiado, talvez por conhecer a real situação financeira da TAP. (Jornalista Arnaldo Moreira)

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