É com renovada satisfação que voltamos a Manaus. Desde os idos de l947 conhecemos a aconchegante capital dos manauaras. Pelo rio, em gaiolas, chatas de precárias condições, e catamarãs em viagem de oito a dez dias, fomos para lá, partindo de Belém. Um deslumbramento nos primeiros dias, encantado com tanta água, ilhota, povoações e cidades ribeirinhas. De um lado a outro, perde-se de vista as margens do monumental Rio Amazonas e se fica perplexo ao passar pelo Estreito de Breves quando o gigante se encolhe para, depois, atingir as águas que demandam o Macapá ou atingir a Baía de Guajará, nas proximidades de Belém do Grão-Pará. Em Santarém, graças a Deus, uma parada para descansar em certo sentido a vista de tantas paisagens fascinantes. Mas a vista não descansa, pois por lá também as paisagens se repetem e vemos o “encontro das águas”, do rio Amazonas com o Tapajós se abraçando. Alter do Chão, quanta poesia e momentos de boa estada. Já próximo da capital amazonense, mais emoção: o encontro dos rios Solimões e Negro, formando o “maior rei dos rios do universo”. Pelos céus, “um pulo”, em relação a idas de outrora. Abstraindo as viagens, quando se chega a Manaus, respira-se sempre um ar prazeroso, graças ao abraço amigo de povo tão acolhedor e as novidades de uma cidade que se moderniza constantemente. Do último dia 6 e até 10, vivemos momentos agradabilíssimos entre os manauaras, a partir de uma estada confortável no excelente Hotel Tropical. Uma felicidade relembrar os passeios, pelos rios, igarapés, igapós e hotéis de selva. Dias de convivência fraterna com os “skalegas” participantes do 46º Congresso Nacional do Skal Internacional do Brasil, comandado até então pela inteligente, dinâmica, amiga sobretudo Sonia Vianna Vidinhas. Renovado prazer de, mesmo por pouco tempo, conviver com o jornalista Paulo Roberto Pereira, amigo de fé e presidente da Abrajet/AM. Carioca de nascimento, mas manauara de coração. Paulo dedica há mais de vinte anos sua inteligência em favor do turismo e relações públicas do Amazonas, daí a receptividade nos vários segmentos em que atua. Enfim, voltar a uma cidade tão agradável e acolhedora é sempre uma dádiva dos céus.
A COMÉDIA BUFA CONTINUA
Infelizmente, o Brasil continua vivendo dias perturbadores na política, na economia, nas finanças, na segurança pública, na saúde. O povo não merece tantas ruindades. O pior é que vivemos um período de incertezas, sem se ter ideia de quando os nossos dirigentes cairão na realidade de que estão nos levando cada vez mais ao abismo. A comédia bufa do “impeahment” parece não ter fim. Depois dos bate-bocas na Comissão de Ética da Câmara Federal, agora o Plenário da Casa entra em turbulência até o domingo próximo, para resolver se aceita ou não o que os “nobres” deputados já decidiram. Portanto, continuará a comédia bufa. Os ânimos estão exaltados, o bom senso passa longe. Até quando, meu Deus, durará a tormenta?
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