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sexta-feira, 22 de abril de 2016

POR QUE NÃO IMPLEMENTAR O TURISMO DE INCENTIVO?

Antonio José de Oliveira
Um segmento de mercado, no setor turístico cearense, que jamais teve expressividade e - até diríamos sem voz e vez - (Corrijam-nos, caso estejamos errado), é denominado Turismo de Incentivo. No Ceará, não deslanchou, quem sabe, por falta de campanhas publicitárias, no que compete às agências de viagem, às companhias aéreas e à rede hoteleira, tripé do turismo.
As organizações públicas e privadas, em nosso Estado, não descobriram, ainda, as vantagens de recompensar servidores e trabalhadores – incluamos também os parceiros, com prêmios-viagens, o que contribuiriam para aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços produzidos ou prestados nas esferas pública e particular.
Acrescente-se, ao retrocitado, o aumento da autoestima e do crescimento profissional e da ampliação dos conhecimentos gerais, proporcionados pelas viagens para outras regiões brasileiras e países estrangeiros. Afinal, a convivência, com outros povos, ajuda, sem dúvida, a nos enriquecer espiritual e culturalmente, além de renovar as energias corporais, o que nos dispõe, novamente, para o trabalho, com grau maior de satisfação.
Vamos, então, ao que significa Turismo de Incentivo: origina-se de um prêmio, doado a seus trabalhadores pelas organizações, no âmbito da iniciativa privada, que atingiram as metas programadas -  digamos - para um ano. Bem que os governos federal, estaduais e municipais poderiam incentivar esse tipo de Turismo para seus funcionários ou servidores! 
É importante salientar que as viagens, como prêmio, somente serão concedidas aos trabalhadores, se eles conseguirem resultados satisfatórios, que proporcionem às organizações o aumento da produção, da produtividade e dos lucros. É um desafio e incentivo para os trabalhadores.
Mas – frise-se – o prêmio deve atender as expectativas dos envolvidos, nessa modalidade de turismo, a fim de lhes causarem impacto emocional e, na verdade, uma viagem que venha a se tornar inesquecível ao longo da existência de cada contemplado. 
E tem mais: é necessário oferecer-lhes o que não está a seus alcances, com recursos próprios, como uma viagem a um país, hospedando-se, num hotel luxuoso, pontos turísticos de deixarem água na boca, restaurantes e casas de shows da melhor qualidade, deslocamentos em limusines, sem falar do transporte aéreo, nos maiores aviões, na parte mais “vip” (luxuosa e confortável) da aeronave e com atendimento personalizado.  
É importante destacar que, no Turismo de Incentivo, a viagem, a ser ofertada, deve ser a “VIAGEM DOS SONHOS”, que cada um pretende realizar, um dia, mesmo que lhes pareça difícil e por que não dizer impossível? Tem de ser marcante mesmo e, de preferência, com a pessoa amada ou, então, com aquela que reputamos a preferida de nossas amizades, desde que haja anuência, é evidente, por parte dessa pessoa. 
E, agora, indagamos a quem interessar possa: será que o Turismo de Incentivo, no Ceará, seria lucrativo, para as agências de viagens, que viessem explorá-lo racionalmente? Para se ter ideia da importância desse segmento e de sua lucratividade, é preciso que se divulgue, mediante anúncios publicitários, nas mídias impressas, radiofônicas, televisivas e nas redes sociais, as vantagens para as empresas e para os que forem contemplados com tal prêmio. Afinal, pensar grande é sempre recomendável para o êxito de qualquer atividade socioeconômica, política e cultural. Que tal organizações de peso, como M. Dias Branco, Grupo Edson Queiroz, Marquise, Jota Macedo, Grupo C. Rolim, Beto Studart e muitos outros, detentores de mais de uma empresa. 
Antonio José de Oliveira
Presidente em exercício da Abrajet-Ceará

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