Antonio Jose de Oliveira |
Há estudos comprovando gerar o Turismo, segmento que impacta mais de 60 atividades, nos três setores da Economia, ou seja, o primário (industrial); o secundário (agropecuário); e o terciário (serviços), mais de 2 trilhões de dólares, em receita, já representando um pouco mais de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo.
Mesmo quem não é da área, porém acompanha notícias, reportagens e comentários, pelos diversos veículos de comunicação de massa e até pelas redes sociais, sabe que a denominada indústria do turismo é uma atividade importante, em termos econômicos, sociais e culturais, em todo o universo, além de ser reconhecida como mola propulsora do desenvolvimento sustentável de países, com potencial turístico e exploram-no, racionalmente, isto é, com profissionalismo, ética e transparência em tudo o que lhe diz respeito.
Para concordar com a retrocitada assertiva, basta inteirar-se de informações, referentes a 2011, do Conselho Mundial de Turismo e Viagens (WTTC), quando divulgou ser o Turismo responsável pela geração de mais de 98 milhões de empregos, de forma direta, e 255 milhões de maneira indireta, chegando a ultrapassar a indústria automobilística no universo.
Transportemo-nos, agora, para o Brasil, registrando que o Turismo vem crescendo, ano a ano, no receptivo, (número de turistas estrangeiros), porém, no ranking mundial, o percentual é insignificante, se comparado a países, como: Espanha, França, Itália, Estados Unidos da América do Norte e Inglaterra. Alguns dirão que nosso país é novo, apenas com pouco mais de cinco séculos de descoberto, bem diferente da situação dos países europeus. Mas, pelo seu potencial turístico natural e artificial, além da diversificada cultura, essa justificativa não calha bem.
Na verdade, ainda não se leva a sério a exploração de todo o potencial turístico da Nação brasileira. Ante a assertiva, urge que os governantes brasileiros deem mais atenção ao Turismo, por intermédio de seus órgãos públicos, nas esferas federal, estadual e municipal, sobretudo, nesses dias de crise econômica e política, pela capacidade que tem o turismo de gerar mais empregos, divisas, aumentar a circulação da moeda nacional, divulgar a cultura diversificada das regiões brasileiras, sem falar de outras vantagens.
Atentando-se, para países mais visitados, no ano de 2014, temos: França, 83,7 milhões; EUA, 74,8 milhões; Espanha, 65 milhões; China, 55,6 milhões; Itália, 48,6 milhões; Turquia, 39,8 milhões; Alemanha, 33 milhões; Reino Unido, 32.6 milhões; Rússia, 29,8 milhões; e México, 24,2 milhões de turistas. E o Brasil? Vergonhosamente, pouco mais de 6 milhões de visitantes anualmente. Sendo assim, é preciso mais atenção ao turismo.
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