Corria o ano de 2007 quando tive a oportunidade de me encontrar com o empresário Ivens Dias Branco durante um ágape na Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Por aqueles dias, estava eu à frente da Associação Cearense de Imprensa e dava os últimos retoques nos originais do livro “Piedade, Retalhos de Lembranças”, que contava a história do bairro de Joaquim Távora e de sua gente.
Durante a amistosa conversa que travei com o empresário, trouxe algumas lembranças que remontam o tempo da “Padaria Imperial”, na Av. Visconde do Rio Branco, onde tudo tinha começado nos anos 40. Tinha ele a minha idade no final da 2ª. Grande Guerra e me lembro muito bem: enquanto Seu Manuel atendia os fregueses no balcão, o jovem procurava ajudá-lo em alguma coisa.
O ponto alto daquele encontro na Federação das Indústrias foi quando ventilei sobre a foto antiga da “Padaria Imperial” que eu dispunha e seria publicada no livro com o histórico do estabelecimento. Lembro-me que ele ficou radiante com a notícia da foto, que me pediu uma cópia. Não esqueceu de dizer que pretendia colaborar com a edição do livro. E isso realmente aconteceu, pois adquiriu significativo número de exemplares das duas edições – 2009 e 2010, o que ajudou satisfatoriamente no projeto.
Não se pode desconhecer a valioso contribuição que Ivens Dias Branco prestou, ao longo dos anos, às nossas instituições literárias, notadamente a Academia Cearense de Letras, cujo reconhecimento registra através de um espaço que leva seu nome.
Zelito Magalhães
Jornalista - Historiador
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