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sexta-feira, 8 de julho de 2016

SUSTOS NA VIDA DE UM JORNALISTA

Antonio José de Oliveira
A vida, ás vezes, prega-nos sustos, sobretudo em termos da saúde do corpo. Por culpa nossa, pois guardávamos uma pedra na vesícula há mais de dez anos, permanecemos em São Paulo por mais de 30 dias, visto ter de nos submeter a uma cirurgia para retirada da vesícula, inflamada, devido a uma pedra. Explicando: após o término do 33º Congresso Nacional de Jornalistas de Turismo – Abrajet - de 30 de maio de a 04 de junho de 2016, na cidade de Santos-SP, ficamos na casa de nossa irmã e, foi lá que sentimos as dores da vesícula inflamada.
A realização do congresso coincidiu com a eleição dos novos membros da diretoria nacional, concorrendo os candidatos à presidência, jornalistas Luiz Pires e Míriam Petrone, sendo esta reeleita, para dirigir os destinos da Abrajet-Nacional. A chapa, da qual fazíamos parte, perdeu a eleição, embora tenham ocorrido irregularidades, que motivaram os derrotados a apelar para a Justiça, visando anulá-la. 
Bem! Tivemos sorte em ser operado, num hospital de referência, o Santa Marcelina, sob a administração de freiras, num total de 34, inclusive duas delas médicas, algumas enfermeiras e farmacêuticas. O sofrimento, distante da nossa amada Ledinha e filha Arusha, foi recompensado pela amizade da freira Odiva Palla, chefe das enfermeiras, que, diariamente, vinha visitar-nos e colocou-nos, num apartamento melhor, do que o do início da nossa entrada, no supracitado hospital, onde funcionam as faculdades de Medicina e de Enfermagem.  O certo é que retornamos a Fortaleza e estamos cumprindo o período de recuperação.
 Isto posto, contando com a colaboração do colega de profissão e amigo, José Carlos de Araújo, retornamos a escrever artigos, no Rota do Sol Turismo, de circulação dirigida, propriedade do íntegro, ético, competente, atuante e transparente, um ícone da imprensa cearense, jornalista José Carlos de Araújo, um exemplo para confrades de diversas idades.
Mudando de assunto, somos de opinião que as Abrajets estaduais não devem fazer conta de quantidade de associados e sim da qualidade de jornalistas de turismo, que têm a obrigação de primar pelos princípios éticos, transparência e profissionalismo em tudo o que realizarem. Não devem, também, restringir-se a escrever somente reportagens ou notícias dos atrativos turísticos e equipamentos de determinado polo receptivo e – sim - criticar, construtivamente, quando o turismo, por exemplo, estiver prejudicando o meio ambiente, os nativos e gestores públicos dos órgãos estaduais, municipais e federais, ocupando cargos, sem estarem preparados e, o pior, com o DNA da corrupção.  
Como jornalistas, independemente, de ser especializado em turismo, jamais devem ser omissos na narração dos acontecimentos. Se souberem que ações emperram o processo de desenvolvimento sustentável e solidário do turismo, em seus Estados e municípios, por dever de consciência, têm de levar ao conhecimento público. 
Gestores públicos e empresários corruptos devem ser retirados desse segmento econômico, que impacta mais de 50 atividades, além de gerar empregos, distribuir renda e ajudar a divulgar a cultura dos povos e tantos outros benefícios, a exemplo da integração das pessoas, do fortalecimento da economia, no período de crise, incluindo a política.  Estamos, pois, de volta aos comentários, no jornal Rota do Sol Turismo, apesar de estar de férias e em recuperação da cirurgia.
Antonio José de Oliveira
Presidente em exercício

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