COMOÇÃO E TRISTEZA
Manhã cedo da terça-feira, 29, perplexo, ouvi a
triste notícia de que caíra já nas proximidades do aeroporto José María Córdova,
em Meddelin, na Colômbia, o avião que transportava a delegação de futebol da
Chapecoense, o bravo representante do futebol brasileiro que ia disputar a
primeira de duas pelejas pela conquista de campeão sul americano contra o
Atlético Nacional, da terra colombiana. O noticiário era comovente, atingindo
até pessoas pouco sensíveis. Na tragédia morreram 75 pessoas, das quais apenas
seis sobreviveram à queda do avião, mas com fortes sequelas, um dos quais logo
faleceu tal a extensão dos ferimentos.
Os noticiários minuciosos apresentavam todo o impacto de lamentação
ocasionado no mundo todo. O abatimento foi geral, não apenas nos meios futebolísticos
e sociais brasileiros, mas em camadas diversas de países de todos os
continentes. Afinal, não foi apenas um desastre com aviões, mas uma tragédia
que atingira jovens e esperançosos jogadores valentes e surpreendentes que
estavam honrando o nosso futebol. A brava equipe de futebol do interior de
Santa Catarina era o Brasil. Lamentável, como o destino nos reserva aqui e ali
páginas de tanta dor!
DESCUIDOU-SE, ERROU
Esta nossa “última flor de Lácio, desconhecida e
obscura...”, aparentemente fácil para comunicação, nos reserva armadilhas sutis
como poucas línguas no universo. Se o linguajar do dia a dia é cantante e sem
maiores obstáculos, por outro lado a comunicação certinha, escrita ou
oral, não é tão fácil assim. As regras
gerais de entendimento e compreensão até que não oferecem caminhos difíceis. O
diabo é que, fugindo do geral, é preciso muito “engenho e arte” para não se
cometer erros. Até os mais versados no Português, se não estiverem atentos e
bem condicionados, cometem gafes tidas como imperdoáveis pelos puristas
defensores do idioma pátrio. Qualquer descuido, falta de atenção, é fatal. Da
nossa parte, não têm sido poucas as vezes que cometemos pecados no falar e
escrever. É verdade, mas não é justificativa, que os noventa e mais janeiros,
juntos com a perseguição do “alemão”, em ocasiões diversas nos levam a esquecer
de regras e até da grafia correta de vocábulos. Emprego correto dos tempos e modos
dos verbos é outro obstáculo. Quase
sempre, para não cair em tantas esparrelas, vou ao “pai dos burros” ou consulto
mestres versados que continuam vivos na nossa pequena biblioteca. Nos últimos
tempos, faço os testes do Quiz. Nem sempre fico com a nota desejada,
principalmente por que não damos muito atenção às perguntas. Agora mesmo, nos
porque, porquê e por que da vida, quase fiquei embananado. Ah!, com o “afora” e
“a fora” também, Mas valeu, pois mostrou
que não se pode deixar de estar em dia com o idioma do caolho genial, Camões.
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