O turismo brasileiro continua como um dos poucos segmentos da economia menos onerosos para os cofres públicos do País. Ao contrário, vem superando os difíceis momentos atuais, contribuindo para movimentação positiva dos vários setores da sua cadeia produtiva, como comércio, hotelaria, transportes, bares, restaurantes e casas de diversos, o que significa entrada de somas apreciáveis para os cofres públicos.
O introito vem por conta do que “Rota do Sol – Jornal do Turismo” observou em recente viagem que fizemos à Bahia, visitando diversos pontos não apenas da capital como do interior, constando as belezas e o vigor do turismo que oferece. Vamos a um deles.
PRAIA DO FORTE – Anos atrás, estivemos na Praia do Forte,
distante 80,2 quilômetros da Salvador e fazendo parte do município de Mata de São João. Fica nas proximidades do grande complexo turístico de Sauipe. Lá encontramos um lugar acolhedor, arborizado e que, além da gostosa praia, oferecia como principal atração visita ao projeto conservacionista Tamar, afora uns poucos restaurantes e casas de artesanato. Agora, a surpresa agradável. A Vila ganhou ares de um destino consolidado, sem perder o bucolismo. Possui várias dezenas de bons hotéis e restaurantes que dispõem de pratos variados que vão dos beijús da casa de farinha aos gostosos pratos baianos ou sofisticados das culinárias francesa, italiana e japonesa.
Demarcado, o seu passeio principal encontra-se bastante atraente, principalmente pela alegria que impõem as bicicletas cobertas, as bicitaxi, levando até quatro preguiçosos passageiros num passeio pelo seu entorno ou até o local em que se desenvolve o Projeto Tamar.
Projeto Tamar |
As turistas Carla Casaes e Goretti Araujo vão de bicitaxi ao Projeto Tamar |
A antiga aldeia de pescadores transformou-se, pouco lembrando os tempos da fortaleza do fidalgo português Garcia D'Ávila no século XVI, a qual englobava a primeira fortificação portuguesa militar e residencial do Brasil, o Castelo Garcia D'Ávila ou a Casa da Torre, agora tombado pelo IPHAN. Hoje, as ruínas são motivos para boas recordações de um passado suntuoso. A Vila ganhou ares modernos, com a Capela de São Francisco de Assis, diante do Porto, lembrando os bons tempos das festas religiosas do passado. Conhecer todos os seus recantos, só a pé ou nas bicicletas.
TURISMO PARA TODOS OS GOSTOS - Na Praia do Forte o
visitante tem opções variadas para passar o tempo. No ecoturismo ou turismo de aventuras, oferece a Reserva Ecológica da Sapiranga, para caminhadas saudáveis, respirando ares puros em meio a flores e plantas nativas.
Igreja São Francisco de Assis |
A noite, a Vila é badalação para todos os lados, com casas ou locais especializados oferecendo momentos de euforia. Haja fôlego para enfrentar as noitadas de shows e muita música.com agotações madrigada a dentro.
EVENTOS – Afora tudo que pode oferecer normalmente ao turista, a Praia do Forte-Bahia tem variado calendário de eventos, do qual estacamos: Cortejo do Forte – baile de carnaval em 04/02/2017; Bloquinho do Forte - Banda Eva e Jau – 26/02/17; Festa da Baleia Jubarte – Celebrando a temporada das baleias – Julho; IV Batizado de Capoeira e troca de cordas, na Praça da Alegria - 19/08 a 21/08; 10ª Primavera dos Museus - 19 a 25 de setembro; Banda Mukanda em Praia do Forte - 10/09; Running Daventura (Corrida Natureza) – Outubro; Circutio Open de Polo Aquático – Campeonato Brasileiro de Polo Aquático – 21 a 23 de outubro; Festival de Integração Cultural – FIC - 15 e 16 de outubro; Tempero do Forte - 01 a 11 de novembro; Projeto Horta nas Escolas – Praça da Alegria – 12/11/2017; Suf Culture Festival - 03 a 06 de novembro; Alavontê no Tamar – 09/12/2017
O PROJETO TAMAR – A luta conservacionista brasileira começou nos anos 70, através de estudiosos em oceanografia que demandavam praias desertas para realizar pesquisas com o fito de proteger as tartarugas marinhas no Brasil. Tamar é uma contração das palavras tartaruga e marinha. O Projeto hoje é uma soma de esforços entre a Fundação Pró-TAMAR e o Centro Tamar/ICMBio. Objetivos: pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Desenvolve-se atualmente em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
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