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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

SALVADOR SEM CENTRO DE CONVENÇÕES

Carlos Casaes
Abrajet BA
DESATIVADO O CC DE TANTOS ANOS - Nos últimos meses de 2016, como noticiado em todo o país, o Centro de Convenções de Salvador – que se encontrava em obras de conservação – padeceu do desabamento de um dos seus setores.
Em consequência, restou desativado e gerou um “problemão” para o Governo do Estado e para a atividade do turismo da capital baiana. O Secretário de Turismo de então, o Deputado Nelson Pellegrino, vinha investindo muito empenho na reestruturação daquele espaço.
SALVADOR SEM CC - Por consequência do acidente inesperado, Salvador restou refém da falta de um equipamento da maior importância para o equilíbrio sazonal do seu turismo. Tal deficiência registra o temor justificado na comunidade turística baiana da continuação da queda do fluxo turístico, porquanto os possíveis eventos historicamente programados para a cidade não serão ressuscitados, por tempo indeterminado.
EXISTE UM SUCEDÂNEO - Como forma de contornar a situação, os setores responsáveis pela captação de eventos na “boa terra” passaram a contar com uma alternativa adaptável: o expressivo espaço para esse fim destinado na “Arena da Fonte Nova”, inaugurada para a Copa do Mundo.
SOLUÇÃO EMERGENCIAL - Durante as obras de conservação que vinham sendo realizadas, estava programado um grande evento na área médica para o Centro de Convenções. Por consequência do imprevisto acidente, os responsáveis pela realização daquele congresso tiveram que o transferir para a “Arena Fonte Nova”.
POLEMIZADO O NOVO CENTRO - Mesmo durante o período em que o CC baiano se encontrava em recuperação, já era cogitada a construção de um novo e moderno equipamento. O Governo do Estado que, até então, imaginava que a melhoria das instalações do velho equipamento seria a solução mais indicada, capitulou no entendimento de que o velho equipamento já havia dado o que tinha que dar, e passou a admitir um novo projeto.
OPÇÕES CONTESTADAS - Com a nova perspectiva, o passo seguinte foi a escolha do local onde pudesse se instalar um novo espaço. Pelo menos até o momento, não tem havido confluência de opiniões entre o Governo do Estado e a iniciativa privada.
Isto porque, o primeiro local imaginado pelo Governo como ideal para tal destinação – as instalações dos Fuzileiros Navais na Cidade Baixa – de pronto mostrou-se totalmente inadequado, por todas as razões: espaço insuficiente, distância considerável da hotelaria, condições de acessibilidade precárias, dificuldade em conseguir apoio da Marinha.
OUTRA OPÇÃO SURGIU - Embora relutante, o Governo  reconheceu o equívoco e passou a advogar uma outra opção, o Centro de Exposições Agro-pecuárias, no final da Avenida Paralela, já próximo ao aeroporto.
No entanto, mesmo essa hipótese conta com o veto da comunidade turística considerando encontrar-se o espaço fora do circuito mais adequado da cidade, o que equivale a estar longe do centro nervoso da hotelaria e dos equipamentos de animação.
Segundo o ex-Secretário de Turismo, o Deputado Federal Nelson Pellegrino, está sendo buscada uma fórmula de PPP capaz de viabilizar os recursos para o novo projeto, onde quer que nele venha a ser localizado.

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