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quarta-feira, 12 de abril de 2017

FORTALEZA: NOSSO ETERNO XODÓ

Antonio Jose de Oliveira
Presidente da Abrajet CE
No artigo desta semana, prestaremos singela homenagem à “Loira Desposada do Sol”, a sedutora e hospitaleira capital do Ceará, por completar, no dia 13 de abril de 2017, seus 291 anos de elevação do povoado à condição de vila. Isso, em 1726, pois foi Dom Pedro I, em 1823, que elevou Fortaleza à categoria de cidade.
No artigo, fazemos uma declaração pública de xodó e amor pela “Loira Desposada do Sol, segundo a denominou o imortal poeta cearense, Paula Ney, (considerado o primeiro humorista do Brasil, falecido, há muitas décadas, na cidade do Rio de Janeiro.
Pode ter certeza, caro leitor, tratar-se de um bem enorme, descomunal mesmo, uma verdadeira paixão por uma bela loira. O amor é demais! Afinal, sempre nos seduziu. É irresistível mesmo! Antes dela, somente outras lindas mulheres, a minha amada esposa, Lêda Maria Soares Viana, e a filha Arusha Kelly de Oliveira. Mas, esta loira, minha gente, sobre a qual nos referimos, é a amada Fortaleza de Nossa Senhora  da Assunção, padroeira da capital do Estado do Ceará.
Bem! Com o passar dos anos, Fortaleza foi crescendo, crescendo, até  transformar-se nessa linda cidade, com seus atuais 2,6 milhões de habitantes, que, a cada dia, continua atraindo turistas e cativando sua população.
Verdade seja dita: tornou-se uma megalópole, porém é a cidade mais hospitaleira do Brasil, sem desmerecer as demais, cujo povo busca sempre o diálogo e a aproximação com pessoas de outras plagas. Frise-se que o cearense é, reconhecido, nacionalmente, um povo hospitaleiro, descontraído e que adora receber visitantes, independentemente de raça, classe social, grau de instrução, credo religioso, político e de que país vier.
A cidade de Fortaleza começou a nascer, como povoado, em torno do Forte de “Schoonemborck, à margem do riacho Pajeú, forte este construído pelos holandeses, durante a invasão, comandada por Matias Beck. De um forte evoluiu para cidade, onde surgiu a denominação de Fortaleza de N. S. da Assunção, vila caracteristicamente portuguesa, administrada pelo capitão-mor Manuel Francês.
Mas, expliquemos, aqui, que a primeira tentativa de colonização do Ceará ocorreu, em 1603, por Pero Coelho de Sousa. Já, em 1607, chegaram ao Ceará dois jesuítas, os padres Francisco Pinto e Luís Figueira, em missão religiosa. Reza a História, sobre o Ceará, que, após alguns anos, em 1637, os holandeses invadiram o povoado da Barra do Ceará, dominando o forte de São Sebastião, permanecendo, até 1664, quando foram massacrados pelos índios.
Com 2,6 milhões de habitantes, pois a migração de parte da população  (atualmente 80%) veio do interior do Estado, para a capital, isso provocou um “inchamento” da metrópole, proliferando as favelas e, devido à falta de saneamento básico, na periferia, a “Loira” está despenteada.
Bem! Seríamos injustos se não déssemos os parabéns aos dirigentes municipais, sobretudo ao Prefeito Roberto Cláudio e ao secretário do Turismo de Fortaleza, emporesário e político Alexandre Pereira, pela importante promoção, no aniversário de Fortaleza, ou seja, os eventos, em homenagem à nossa amada e idolatrada “Loira”. Ressalta-se o roteiro “Fortaleza a Pé”, caminhada histórico-cultural, com pessoas de todas as idades, percorrendo os atrativos turísticos de nossa cidade, a cargo do turismólogo Gerson Linhares, um apaixonado e divulgador dos atrativos de Fortaleza.
Eis, pois, a homenagem à nossa “Loira”. Como a amamos! Cuide bem dela, prefeito Roberto Cláudio. Ademais, ela é nossa amante-amada e de todos os seus habitantes. Parabéns, Fortaleza, o xodó da nossa vida!

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