A emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI) para viagens com cães e gatos aos Estados Unidos agora é totalmente digital. O resultado é uma economia para o cidadão e para os cofres públicos: antes, o usuário gastava cerca de R$ 1,5 mil com a solicitação, serviços veterinários (vacinas e testes nos animais), entrega de documentação e retirada da autorização. O processo todo digitalizado deve custar menos de R$ 1 mil.
Quando houver acordo com todos os países, a economia para o setor público com o serviço será de R$ 13,5 milhões por ano, com queda de 86% em relação à despesa atual e, para os usuários, de R$ 5,2 milhões por ano (redução de 48% nos gastos), segundo estimativa do Ministério do Planejamento, que desenvolveu a plataforma. Os próximos acordos previstos são com os países do Mercosul e com a União Europeia. O governo investiu R$ 467 mil no projeto e prevê retorno em 13 dias de funcionamento do sistema.
INTERESSE - As normas para o trânsito de animais de estimação estão entre os serviços mais acessados no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): cerca de 10 mil pessoas solicitam o CVI anualmente.
Para atender a esse tipo de demanda, é necessário que sejam mantidos 215 profissionais, sendo 194 veterinários, nas 80 unidades da vigilância agropecuária internacional, o Vigiagro, nos aeroportos, portos e postos de fronteira. Com a digitalização, serão necessários apenas 28 veterinários em dez unidades de atendimento.
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