A Matriz de N.S. da Candelária é o maior monumento barroco do Estado de São Paulo. |
No outono, com clima mais ameno e poucas chuvas, é uma época propícia para passeios ao ar livre e curtir uma viagem ao conhecimento cultural que a Estância Turística de Itu oferece aos turistas que a visitam.
Igrejas barrocas, casarios de estilo colonial, fazendas com casas feitas pelos bandeirantes, museus imperdíveis, histórias da República e o folclore das coisas grandes são as marcas que tornaram Itu, distante apenas 100 km de São Paulo, conhecida em todo o Brasil.
Itu é também chamada de “Roma brasileira”, pelas muitas igrejas construídas pelos ricos fazendeiros dos séculos XVIII e XIX, na época em que a economia da região girava em torno da cana de açúcar e do café. São muitos os exemplos vivos da religiosidade do povo ituano.
A igreja da Candelária, construída em 1780, é a Matriz de Itu, considerada o maior monumento barroco do Estado de São Paulo. Seu altar mor é uma obra de arte maravilhosa. Outras igrejas como a do Carmo, do Patrocínio, do Bom Jesus, São Benedito, Santa Rita e São Luis Gonzaga constituem um patrimônio histórico que atrai o movimento de turismo religioso.
Um passeio de fim de semana pode dar uma ideia ao turista de como era a vida de uma cidade colonial em pleno século XXI. Hoje, moderna e agitada ela oferece uma rede hoteleira de alto nível e uma gastronomia que em muitos restaurantes flutua entre pratos sofisticados e a comida caipira. Enfeitada por grande quantidade de casario colonial, a cidade oferece ao turista um passeio pela época dos nossos avós.
As fazendas históricas encantam a todos. Todas com casas-sede no estilo bandeirantista, em taipa de pilão. Elas se abriram para o turismo rural oferecendo uma culinária típica do interior e pousada em chalés que foram senzalas na época da escravidão. Ficam bem perto do centro de Itu e muitas delas oferecem cavalgadas. A Chácara do Rosário, por exemplo, tem um programa de cavalgada ao luar, uma vez por mês, nas noites de Lua cheia.
A Fazenda do Chocolate, na Estrada Parque, que liga Itu a Cabreúva, tem como atração para os “kids” um mini zoológico que encanta as crianças de apartamento que nunca viram de perto uma galinha ou uma vaca, vivas. A Fazenda Capoava é cinematográfica e trata com requinte seus visitantes.
Para variar, o Parque do Varvito é, com entrada gratuita, um passeio cultural onde se pode ver uma pedreira de rochas sedimentares que se formou há 230 milhões de anos pela passagem de geleiras pela região. Itu também teve dinossauros para combinar com o folclore das coisas grandes que caracterizam a cidade. Tudo porque um humorista ituano, Simplício, falava das maravilhas de Itu no programa “A Praça é Nossa” do SBT.
O turismo cultural é amparado pelo grande número de museus. O maior deles é o Museu Republicano, no centro histórico, que registra a participação dos ituanos no movimento que derrubou a Monarquia e implantou a República no Brasil. Há também o Museu da Música, o Museu do Quartel, que guarda relíquias da Revolução de 1932 e da II Guerra Mundial.
O Museu da Energia é didático e mostra todo o processo da eletrificação da região. Outros dois são o Museu e Arquivo Histórico Municipal de Itu e o Museu Católico da Igreja do Bom Jesus.
O folclore do “grande” é, talvez, a atração mais popular de Itu. Na praça central da cidade estão as lojas que vendem os objetos enormes, que a tornaram famosa em todo o Brasil. Distração para os mais idosos é uma visita aos antiquários da cidade, também no centro da cidade.
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