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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

“A BAHIA CANTA PARA CELEBRAR A NOSSA SANTA...”

Este é o início da canção que está reunindo num estúdio de música nada mais do que 50 artistas para gravar a canção que exalta a beatificação e santificação da querida IRMÃ DULCE, numa majestosa demonstração de agradecimento dos cantores baianos àquela que, com o seu acordeão, arrecadava recursos para destinar ao atendimento aos mais necessitados, consubstanciando uma obra simplesmente fantástica e única.
“...que cuidou de nós...”.  Ao final apenas de duas semanas já haviam gravado a bela canção 50 dos mais renomados ídolos da música baiana. Começa, então, a Bahia, a exaltar a sua SANTA. 
“... Tocam sinos e atabaques de um povo que viu seus milagres... “, Durval Lélis, que colocou o seu estúdio de gravações para que a Bahia consagrasse a perenização do seu agradecimento, afirma que “É mais do que uma música, porque é a Bahia devolvendo tudo o que ela fez por nós. Do início ao fim, é uma emoção que vai crescendo”.
“... Foste a voz daqueles que não têm voz...” Expontaneamente, cada um foi chegando ao estúdio e deixando impressa com a sua voz a marca da sua gratidão. E todos não conseguiram destituir-se da intensa emoção com o ato. No desempenho de cada qual, testemunha-se ser uma música que nasceu religiosa e tão baiana na sua essência.
“... Pequena e tão gigante, mãe desses Filhos de Ghandy...”. Ainda que isoladas, todas as vozes denotam um único direcionamento, na trilha das quantas histórias escreveu para a eternidade.
“... que entram em Roma soltando as pombas, pombas da paz... nessa canção, como já se disse, espécie de canção-nagô, com piano, atabaques e agogôs, órgãos, sinos e corais, convergentes para essa baiana que sintetiza tantos ritmos.
“... Ouve teu povo cantando, nas portas do Vaticano...”. O arranjador Flávio Morgade uniu-se a todos para proporcionar os contornos melódicos que encantam todos que cantam. 
E imaginar de que toda essa movimentação de meia centena de consagrados artistas teve origem num simples jantar que reuniu amigos. Quando o tema “Irmã Dulce” caiu como uma luva na pretensão de lhe ser prestada uma expressiva homenagem, bem popular, como foi toda a sua vida, como uma mulher absolutamente identificada com o povo a quem serviu com tanto despojamento.
Depois de, apenas, duas semanas, desde aquele encontro informal, foi só a convergência para o estúdio do Jardim de Armação. Surpreendentemente, de um despretensioso grupo, foi gerada uma multidão de meia centena de almas vivas, dispostas a marcar suas presenças no canto emocionado.
“... ele tem fé, ele tem axé, ele veio a pé...”. A idéia inicial convergiu para que apenas as vozes marcassem a espontaneidade da manifestação, numa exaltação de fé inigualável. Depois das vozes foram sendo acrescidos os instrumentos, cada um destinado a moldar a explosão de generosidade.
“... É a Bahia que canta, Santa Dulce, sua santa...”. Logo de começo, coube a Alexandre Peixe e ao produtor Dito Martins sistematizar as ações seguintes. A partir da intenção central de que fossem reunidos os tantos companheiros quantos possíveis. Todos empenhados em destinar a sua reverência àquela cuja canonização estaria bem próxima.
“... que está no céu cuidando da gente, diariamente...”. Como consequência daquela intenção tão espontânea, a idéia se foi materializando em uma composição tão terna quanto explosiva de emoção. A que se seguiu uma contribuição ajustada àquele desprendimento: dever-se-iam destinar às Obras Sociais Irmã Dulce a autoria da terna e eterna canção, a fim de que a possível arrecadação de direitos autorais lhe pudesse ser destinada.
“... Pequena e tão gigante...”. Ao grupo, de pronto, aderiu o conhecido publicitário baiano Nizan Guanaes. E já estava constituído o amálgama capaz de perseguir uma intenção gloriosa na sua própria fonte.
“... Ouve teu povo cantando...”. 
Para que se tenha uma dimensão aproximada do que se constitui essa homenagem, eis alguns daqueles que cantam e encantam o hino terno e eterno...
Filhos de Jorge, Ricardo Chaves, Carla Christina, Leo Macedo, Tuca Fernandes, Vitor Kelsh, Jorge, Zarath,  Magary Lord, Mateus Vidal, Adelmo Casé, Sérgio Nunes, Dão Black, Lazzo Matumbi, Marcia Freire, Norberto Curvelo, Átila, Marcionilo, Denny, Margareth Menezes, Júlio Cavalcanti, Kleber, Khill Chiclete, Ana Mameto, Marcia Short, Joka,  Tonho Matéria, Gabriel, Matildes, Alace Felix, Saulo, Alexandre Peixe, Luiz Caldas, André Macêdo, Zé Paulo, Zé Onório, Will Carvalho, Mari Antunes, Confraria da Música,  Me Gusta, DH8, Tatau, Janete, Ninha, Robson,  Edu Casanova, Buk Jones, Graça Onaserê, Felipe (EVA), Preta Gil e Ivete Sangalo.  

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