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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

FUNDAÇÃO DA ESCOLA NACIONAL DE TURISMO

No artigo desta semana, enaltecemos uma iniciativa - a nosso ver - oportuna e necessária, ou seja, a fase de debates do Ministério do Turismo, Ministério da Educação, do Governo do Paraná, da Prefeitura de Foz do Iguaçu e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, que estão em fase de debates para a criação da Escola Nacional de Turismo. Isso significa um projeto de escola-modelo, voltada a disciplinas técnicas, baseadas em inovação e tecnologia.
Foi divulgado, pela mídia impressa e redes sociais, que o objetivo da criação de uma Escola Nacional de Turismo é ter uma instituição especializada no segmento, com foco na capacitação de mão de obra no mercado. Atentando-se para os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, da alçada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está comprovado o crescimento do setor e o aumento do volume de atividades turísticas no Brasil.
De acordo com dados estatísticos, referentes a junho de 2019, houve um crescimento de 2,6%, se comparado a idêntico mês de 2018, devido à influência da hotelaria, da locação de automóveis e de restaurantes. Mas, como, no Turismo, as parcerias são sempre necessárias, visto nenhuma organização pública ou privada fazer nada sozinha e que seja sustentável.
Ante o escrito acima, é preciso que esta escola faça parcerias, com a iniciativa privada e com o trade turístico, a fim de que proporcione aos interessados um ensino de qualidade, tanto no presencial, quanto a distância. Afinal, capacitar mão de obra, para o segmento turístico, que impacta mais de 50 atividades econômicas, culturais e sociais, tudo deve funcionar, satisfatoriamente, isto é, com profissionalismo, princípios éticos e transparência, fugindo, pois, de qualquer tipo de improvisação.
Bem! Confiante no bom desempenho da futura Escola Nacional de Turismo, divulgou-se, também, que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, enfatizou ser o projeto um marco para o Brasil, destacando-se o Estado do Paraná, sede da instituição, por possuir forte vocação para o Turismo.
E, agora, cá com nossos botões: é querer demais aventar a criação de uma Escola Nordestina de Turismo e apontar o Estado do Ceará como sede dessa ventilada instituição? É que, a nosso ver, sem bairrismo, o Ceará tem tudo, para sediar um estabelecimento de ensino turístico com abrangência em todo o Nordeste.
Bem! Tem-se ainda de levar em consideração o fato da distância – digamos – das capitais do Nordeste para a capital do Paraná, a bela Curitiba, no caso de pessoas desejarem frequentá-la. Não se deve esquecer, também, dos custos com moradia, transportes aéreos e alimentação, roupas, apropriadas para o frio, e outras despesas diárias. Já uma Escola Nordestina de Turismo, com sede em Fortaleza-CE, tudo sairia mais em conta, para os estudantes da região nordestina, que, pensado positivamente, irão especializar-se em Turismo, visto os Estados serem próximos uns dos outros.
Agora, como pensar grande não ofende ninguém, bem que os governos estaduais, prefeituras das capitais, de cidades turísticas do interior, e o trade poderiam unir forças e esforçarem-se para o funcionamento de uma Escola Nordestina de Turismo, com sede em Fortaleza. A ideia está lançada. Quem dará o pontapé? Vamos lá, Secretarias Estaduais e Municipais de Turismo do Ceará, de Pernambuco, do Piauí, da Paraíba, de Alagoas, do Maranhão e da Bahia (Setur), Universidades, além das ABAVs, ABIHs, Sindeturs, Abeocs, Academias de Turismo, Associações de Bacharéis em Turismo, Abrasels, Fecomércio, Abrajets e tantas outras entidades da área de turismo concretizar a fundação também de uma Escola Nordestina de Turismo.

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