AEROPORTOS BRASILEIROS
De junho a esta parte, sempre em busca de informações ou participando de encontros da Abrajet Nacional, estivemos em Manaus, Belém, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Gramado e Brasília. Foi uma viagem em cima da outra e muito “chá” de aeroporto. As viagens decorreram proveitosas, principalmente pelo fato de estreitar amizades e ver excelentes motivos de mais ainda nos empolgar com o turismo brasileiro, cheio de gratas surpresas, de natureza rica e diversificada e de eventos marcantes. O Festival do Boi de Parintins, o Congresso da Abrajet Nacional, em Belém, a Feira das Américas e o conceituado Festival de Gramado mostraram como dia a dia estamos evoluindo e muito no sentido de, em breve espaço, alcançarmos o lugar que merecemos entre os mais importantes destinos turísticos do mundo. Neste rol incluímos as promoções do Ceará, quando capacitadas equipes das secretarias de Turismo do Estado e da Prefeitura, no Rio, Gramado e Brasília, souberam influenciar empresários e pessoas outras, mostrando o que temos de mais bonito, atraente e saudável: sol, mar, natureza diferenciada, cultura, hospitalidade, muito humor em noitadas divertidas para todo gosto. Tudo isto, vimos como ponto positivo. Agora, vai a nossa frustração. Os aeroportos brasileiros continuam relegados a segundo plano, não acompanhando o que se deseja para termos um turismo forte. Estão altamente defasados e não acompanham como era de se esperar a demanda dos milhões de brasileiros que estão viajando cada vez mais. É um sofrimento nos “check-ins”. Nos salões de espera, ou fica sentado em cadeiras nem sempre confortáveis ou fica em pé, pois não há lugar para os que estão em via de viajar. O pior, se a espera pelo vôo for longa, ai vai penar. Não há cadeira para um descanso maior e quando há são pouquíssimas. Por que não há um local, mesmo pago, para quem deseja tomar um banho? Quem deseja alguma cousa nos restaurantes ou lanchonetes sabe que será explorado, e como. E as mudanças do portão de embarque? São muitos os atropelos e não há sinais de melhoria a curto prazo. Acena-se que para a Copa do Mundo de 2014 os aeroportos brasileiros estarão em condições de bem atender os turistas. Como não somos como São Tomé, vamos acreditar. Mas até lá, tome peia...
TROFÉU ABAV/CEARÁ
Como tradicionalmente vem acontecendo, a Associação Brasileira dos Agentes de Viagem - Abav/Ceará, entregará hoje, durante sua festa de confraternização de fim de ano, o Troféu Abav-Ceará de Turismo 2011. Este escriba, que edita o “Rota do Sol – Jornal do Turismo” há 13 anos foi um dos indicados para receber a honraria, ao lado do executivo Edmilson Rodrigues, presidente do Sindetur, e da Secretária de Turismo da Prefeitura de Fortaleza, Patrícia Aguiar. Talvez os diretores da Abav desejassem nos encher o ego pelo trabalho de formiguinha que vimos fazendo em prol do turismo cearense, sem maiores méritos, mas com muita vontade de acertar. Certamente, outros colegas do nosso jornalismo de turismo são dotados de mais capacidade e prestígio do que nós. De qualquer forma ficamos satisfeitos pela benevolente indicação. E hoje, querendo o Grande Arquiteto, estarei no Marina Park Hotel para receber a comenda, ao lado de filhos, netos e bisneto. Infelizmente, a felicidade não será completa pelo fato de, no momento, ver a companheira com quem vivo há 60 anos numa condição onírica de causar muita tristeza a todos os seus familiares e amigos. Malvado Alzheimer. Logo a Angelita, mulher sempre amiga incondicional, dinâmica, lutadora e valente nos embates cotidianos do lar! A vida é assim, sempre nos proporcionando boas e más situações. Portanto, na noite de hoje, certamente estarei como o palhaço do famoso soneto do príncipe dos poetas Cearenses, Padre Antônio Tomaz: “...ao som das ovações que os ares corta,/Trejeita, e canta, e ri nervosamente./ Aos aplausos da turba ele trabalha/Para esconder no manto em que se embuça/A cruciante angústia que o retalha”.
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