CALEIDOSCÓPIO - SACO DE PANCADAS

SACO DE PANCADAS
Faz algum tempo, pelo menos é o que temos percebido, a Igreja Católica vem sendo a preferida, principalmente através da mídia, em notícias negativas. Com estardalhaço, noticia-se escândalos no Banco do Vaticano, pedofilia de padres e um sem número de acusações negativas, com objetivos sutis e nem tanto, sem dúvida, de denegrir a imagem da Igreja Apostólica, Romana.  Prato cheio está sendo agora a inesperada renúncia do Papa Bento XVI, que, nos seus 85 anos, num gesto de grandeza, alegou motivos de não possuir mais condições de bem dirigir o seu rebanho como gostaria de fazê-lo. Certamente o seu pontificado vem enfrentando problemas seríssimos de desvio de conduta de padres, bispos e cardeais e da própria administração do Vaticano, pondo à prova os caminhos da sua Igreja. E Bento XVI, profundo conhecedor de tudo que diz respeito ao catolicismo romano e de outros segmentos também, não está fugindo do seu múnus mas saindo forçado pela debilidade da idade, a fim de que outro pastor, mais novo e com competência,  dê rumos aos postulados nobres e corretos da Igreja.  O momento está propício para se atacar, quase sempre veladamente, o Vaticano, a Igreja Apostólica Romana. Doutores, teólogos e cientistas políticos, muitos de outros segmentos religiosos e não alinhados, aos mesmos se engajando figadais inimigos do catolicismo romano, estão aí com suas teses. Estranhamos nós, que somos católicos pelo batismo e não praticante, que estas mesmas autoridades não sejam tão solícitas em analisar a conduta de outras igrejas,  muitas delas praticantes de alta picaretagem, de exploração grosseira de seus adeptos, grande parte constituída de gente frágil e facilmente “apascentada” por vivaldinos. O negócio é tão bom que seitas e mais seitas surgem a todo momento, sempre fundadas por  um “pastor” que se viu injustiçado onde estava. Logo prosperam, Também, são isentas pelo governo de impostos e têm outras regalias!  Mas não se fala nisso...


DESENVOLVIMENTO DO TURISMO: GARGALOS
Em reunião com hoteleiros cariocas, o Ministro do Turismo Gastão Vieira mostrou-se incomodado com o fato de o turismo brasileiro não atrair mais estrangeiros, não obstante termos um país multicolorido pela natureza, rica na flora, na fauna e em recursos naturais. Faz tempo que não saímos do patamar de cinco/seis milhões de turistas/ano. Números da Organização Mundial de Turismo de 2010 refletem a disparidade em relação ao Brasil. A França liderou o “ranking”, recebendo 76,8 milhões, seguida dos EUA, (59,7 mi), China (55,7 mi) e Espanha  (52,7 mi). A disparidade é grande e o ministro tem completa razão na abordagem do problema, sendo pertinente a preocupação, inclusive pelo fato de significativa percentagem de turistas  brasileiros preferirem conhecer outros países ao invés de sua própria pátria. Entre os gargalos para que continuemos não sendo atração turística para brasileiros e estrangeiros destacou  Gastão Vieira o que todos que lidamos com turismo sabe de cor e salteado:  “ é preciso ter tarifas e diárias que não transformem o Brasil em um destino excessivamente caro”. Realmente, quem  viaja no Brasil – e o mais viável é por via aérea -  observa as alterações dia  nos preços dos bilhetes aéreos. Esta semana, por exemplo, procuramos adquirir um bilhete numa empresa de transporte aéreo. Num momento estava um preço. Minutos depois subiu. Viajar para capitais ou cidades que não estão na grande rota, como João Pessoa e Maceió, por exemplo, tem que suportar grandes arrodeios. O pior, não há voos  regionais. Já em relação a diárias em hotéis, o viajante tem poucos opções de encontrar hospedagem boa e com preço acessível ao seu bolso. Como se vê, o problema é complexo mesmo, merecendo que se procure urgente solução. As Copas que vêm por aí para um grande teste