Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CALEIDOSCÓPIO - UM TEMPO QUE SE EXAURE / SEREI UM FARISEU?

UM TEMPO QUE SE EXAURE
Nada mais presente hoje em dia do que a sentença “quem vive de passado é museu”. Pois não é que sou um museu nesta minha provecta (que nome!) idade?  Mas só que penso ser um museu moderno que guarda e venera quase tudo dos tempos passados como nuvem, mas um admirador de muitas facetas deste nosso mundo de corrida vertiginosa. As mudanças que estão surgindo de uns tempos para cá, com veras após o surgimento dos avanços científicos e da informática, deixam-nos meio tontos. As crianças de agora, parece, já nascem sabidas. Com um, dos ou três anos se aferram aos seus pequenos “tablets” e vêem e escutam as estorinhas da lagarta pintada e outras do gênero, não dando a menor importância para quem lhes está de lado, sejam pais, irmãozinhos ou outras pessoas. Os de um pouco maior idade são ferrados nos jogos eletrônicos, enquanto jovens e adultos viciam-se em usar o celular ou tablets em todos os instantes e em qualquer lugar. Já não se começa a estudar lendo as primeiras letras e sentenças na carta do ABC e depois segue aprendendo e estudando nos livros de Português, Aritmética, Geografia, Ciências Físicas e Naturais ou a História Universal. Prá que, se o “Google” facilmente resolve todos  problemas? É Só pesquisar. Será que assim os felizardos de hoje, com tantas facilidades, desenvolvem como deviam o raciocínio lógico, entendem as entrelinhas? É, o meu tempo está numa peínha para se exaurir.
SEREI UM FARISEU?
Uma questão muito em voga diz respeito aos problemas das chamadas diferenças sociais,  da família, da sexualidade, das homofobias e por aí vai. É a época dos que se miram no modernismo, dos ideologicamente corretos, dos que veem discriminação em tudo Quem não se afina com as teorias dos novos pensadores, dos chamados cientistas modernos (e como tem gente que é cientista disto, daquilo) é taxado de hipócrita, fariseu e outros epítetos depreciativos. É gente da direita, conservador doente. Como se esquerda ou direita não fossem farinha do mesmo saco, hipócritas de diferentes pensares. Um exemplo são os debates em torno do Estatuto da Família, em andamento no Congresso. Em nome de uma liberdade exagerada, muita gente de bom coturno é ferrenhamente contra os que desejam a aprovação de um texto reconhecendo como família, como tradicionalmente acontece, somente a união em casamento, civil ou religioso, de homem e mulher, com seus filhos. netos, bisnetos, etc. Estão fulos principalmente com o que é denominado de bancada evangélica. Desejam que a lei reconheça também a união de casais homoafetivos, de uma família plural: monoparentais, isoparentais, uniões estáveis, homoafetivos e outros modos de convivência. Sem dúvida, é um problema controverso e de muitas nuances. Na sociedade de hoje, a tendência é se aceitar estes tipos de união. Contudo, como fariseu, acredito que o termo família se coaduna, como no passado, quando a união é entre sexos opostos, com seus descendentes. Sei que é fato até corriqueiro agora aceitar-se o “casamento” de homem com homem, mulher com mulher e as demais junções e adoções. Respeito que tal aconteça  pois tenho pessoas de boa amizade que vivem juntas e se dizem felizes.  Mas, por uma cultura arraigada e que penso certa, recuso reconhecer que estas uniões sejam início de uma família. Por que não arranjam outro termo, legalmente correto? Durarão estas uniões diferenciadas por anos a fio, como no meu passado, quando convivi, entre alegrias e tristezas, com a Angelita por mais de 62 anos, sempre sob a proteção do meu Deus e o amparo dos meus filhos, netos e bisnetos e amigos? Quem sabe, poderá acontecer. De viés, com um pensar talvez até absurdo, matutamos: não estariam as grandes potências mundiais por trás de tudo isto para evitar as explosões populacionais? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário