Todo ano são publicadas estatísticas mostrando de tudo, principalmente sobre assuntos que atingem as economias dos países, nos seus mais variados segmentos. A verdade revelada através dos números diz que a força de desenvolvimento de muitas grandes e pequenas cidades, às vezes lugares até desconhecidos do grande público, está no turismo. Umas são atraentes pelas belezas naturais ou exóticas, outras pela força das grandes mostras culturais e apreciados e monumentais empreendimentos, com forte apelo para visitantes. Quem não deseja conhecer Paris, Barcelona, Madri, as montanhas da Suiça ou Dubai com a sua riqueza onírica, até desafiante da natureza, oriunda do petróleo? Quem não fica curioso e com vontade de visitar o Caribe ou as distantes ilhotas de Bora Bora, não é verdade? Pois diga-se que todas estas fontes de desejo tornaram-se assim através da construção de uma mentalidade que viu no turismo um caminho seguro para crescer e proporcionar benefícios para todos os seus habitantes. Olhando o quadro das últimas pesquisas sobre o número de visitantes que vieram ao Brasil nos últimos anos, uma decepção nos atropela. Não passam dos seis milhões os que chegaram, em cada um deles. Mesmo em 2014, quando fomos a sede dos jogos da Copa do Mundo de Futebol. E é porque o Brasil, país continental, possui uma natureza imensa, riquezas em todos os sentidos, para todos os gostos. Sol, praias paradisíacas, biomas curiosos e agradáveis. Mas a verdade é que as nossas autoridades vêm sendo tímidas e receosas, até incompetentes em aproveitar tão rico tesouro, inesgotável fonte de renda. Pouco se constrói, pouco se propaga. Mostrar em algumas feiras mundiais as “nossas belezas” provado está que não é suficiente Quem viaja deseja ser bem recebido, sobretudo com segurança, e conhecer estruturados atrativos de lazer, culturais ou de qualquer outra espécie. Aí é queque temos de dar mão à palmatória: os governos federal, estadual e municipal não investem o suficiente em empreendimentos turísticos. São tímidos para o setor, talvez até por uma concepção equivocada de que as prioridades urgentes são apenas para saúde, segurança e educação. Como arranjar dinheiro para empregar nestas prioridades? Não se atenta que investimentos corretos têm retorno garantido, verba que será reforço para estas necessidades básicas. Arrecadar é preciso e o turismo é fonte de dinheiro. Só os escorchantes impostos arrancados da população, é claro, não são suficientes proporcionar o que o povo tem direito e merece. Portanto, preciso é que haja maciços investimentos em alguns segmentos que sabidamente podem mudar para melhor o panorama econômico e social. E o turismo, os exemplos estão aí, são uma fonte perene de renda, não apenas para o governo, através da arrecadação de impostos, mas sobretudo para os 54 segmentos laborais da área, enfim para todo o povo.
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